Novo terremoto atinge a Síria

Quarta, 22 Fevereiro 2023 16:58 Escrito por  Agência Info Salesiana
Duas semanas depois do terremoto que atingiu o Sul da Turquia e o Norte da Síria, outro forte tremor, de magnitude 6,4, provocou pânico, na noite de 20 de fevereiro, nas áreas que já haviam sido afetadas pela primeira tragédia


Milhares de pessoas saíram às ruas em busca de um lugar seguro para se refugiar. Mais de 750 chegaram à Casa Dom Bosco de Aleppo para passar a noite. Os Salesianos não fecham as portas a ninguém, mas ajudar tantos necessitados, nestas condições, é um verdadeiro desafio.

O novo abalo também atingiu a Turquia, por volta das 19 horas locais, na zona de Antioquia, com epicentro em Hatay. Até o momento, há mais seis mortos e cerca de 700 feridos.

“Em Aleppo, onde fica a presença salesiana, sentimos fortemente o terremoto. Todas as pessoas saíram às ruas: tantos os pesadelos ainda na cabeça e tanto medo”, disse o padre Pier Jabloyan, delegado para a Comunicação Social (CS) da Inspetoria Jesus Adolescente, do Oriente Médio (MOR).

Acolhimento

 

A Comunidade Salesiana voltou a fazer o que costuma realizar em todas as circunstâncias de necessidade: acolheu pessoas deslocadas e necessitadas. Porém, “a dificuldade é que agora a casa salesiana já está sobrecarregada: temos dificuldade em conseguir colchões, mantas, comida... Não estávamos preparados para tanto afluxo de gente. Só estávamos equipados para 400 pessoas”, explica o padre Jabloyan.

De acordo com o padre Alejandro León, superior da Inspetoria da MOR, quando ocorreu o primeiro terremoto, na manhã de 6 de fevereiro, as famílias estavam juntas e dormindo; mas com esse novo abalo, o medo e a incerteza foram agravados por não saber onde estavam as famílias: filhos, pais, ou o resto da família.

A Casa Dom Bosco de Aleppo iniciava uma nova fase, na qual procurava ajudar os atingidos a superar o trauma e também a começar, por meio da ajuda recebida, a reparar os estragos em suas casas. Mas, "com este novo forte abalo, foi como recomeçar tudo de novo", diz o padre León.

“Em meio à dor, ao pânico e à incerteza, todos querem ajudar os que estão em piores condições; todos perguntam o que podem fazer; têm uma paciência e uma fé incríveis. E muitos admitem que vêm à 'Dom Bosco', porque numa igreja se sentem mais seguros”, destaca ainda o inspetor.

Fonte: Agência Info Salesiana

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Última modificação em Segunda, 24 Junho 2024 20:09

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Novo terremoto atinge a Síria

Quarta, 22 Fevereiro 2023 16:58 Escrito por  Agência Info Salesiana
Duas semanas depois do terremoto que atingiu o Sul da Turquia e o Norte da Síria, outro forte tremor, de magnitude 6,4, provocou pânico, na noite de 20 de fevereiro, nas áreas que já haviam sido afetadas pela primeira tragédia


Milhares de pessoas saíram às ruas em busca de um lugar seguro para se refugiar. Mais de 750 chegaram à Casa Dom Bosco de Aleppo para passar a noite. Os Salesianos não fecham as portas a ninguém, mas ajudar tantos necessitados, nestas condições, é um verdadeiro desafio.

O novo abalo também atingiu a Turquia, por volta das 19 horas locais, na zona de Antioquia, com epicentro em Hatay. Até o momento, há mais seis mortos e cerca de 700 feridos.

“Em Aleppo, onde fica a presença salesiana, sentimos fortemente o terremoto. Todas as pessoas saíram às ruas: tantos os pesadelos ainda na cabeça e tanto medo”, disse o padre Pier Jabloyan, delegado para a Comunicação Social (CS) da Inspetoria Jesus Adolescente, do Oriente Médio (MOR).

Acolhimento

 

A Comunidade Salesiana voltou a fazer o que costuma realizar em todas as circunstâncias de necessidade: acolheu pessoas deslocadas e necessitadas. Porém, “a dificuldade é que agora a casa salesiana já está sobrecarregada: temos dificuldade em conseguir colchões, mantas, comida... Não estávamos preparados para tanto afluxo de gente. Só estávamos equipados para 400 pessoas”, explica o padre Jabloyan.

De acordo com o padre Alejandro León, superior da Inspetoria da MOR, quando ocorreu o primeiro terremoto, na manhã de 6 de fevereiro, as famílias estavam juntas e dormindo; mas com esse novo abalo, o medo e a incerteza foram agravados por não saber onde estavam as famílias: filhos, pais, ou o resto da família.

A Casa Dom Bosco de Aleppo iniciava uma nova fase, na qual procurava ajudar os atingidos a superar o trauma e também a começar, por meio da ajuda recebida, a reparar os estragos em suas casas. Mas, "com este novo forte abalo, foi como recomeçar tudo de novo", diz o padre León.

“Em meio à dor, ao pânico e à incerteza, todos querem ajudar os que estão em piores condições; todos perguntam o que podem fazer; têm uma paciência e uma fé incríveis. E muitos admitem que vêm à 'Dom Bosco', porque numa igreja se sentem mais seguros”, destaca ainda o inspetor.

Fonte: Agência Info Salesiana

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