O objetivo é perfurar 10 poços artesianos, nove deles em aldeias, e um na Escola Estadual Indígena São José.
A previsão é de que os poços tenham de 40 a 60 metros, dependendo da profundidade do lençol freático, já que se trata de uma região de relevo variado. Cada aldeia possui de três a cinco casas, com famílias de 10 a 12 pessoas, o que beneficia, ao todo, cerca de 60 pessoas por aldeia.
O grupo de trabalho do AMA é liderado pelo salesiano irmão Alois Würstle. A equipe trabalha com caminhões equipados com perfuratrizes, máquinas que possibilitam a perfuração de solos e rochas.
O projeto é financiado através de recursos captados pelo irmão Antônio Teixeira quando esteve em Turim, na Itália. Foi aprovado em 2019, mas devido à pandemia do coronavírus, só agora foi possível executá-lo.
Uma necessidade
O trabalho do projeto atende a uma necessidade visível das aldeias xavante da região. Os indígenas constroem suas aldeias geralmente à beira dos pequenos córregos, que às vezes secam, na época do ano em que quase não há chuvas e, quando chove, a água fica muito barrenta. Comumente é a água desses rios e córregos que os indígenas usam para beber e cozinhar, com maior ou menor qualidade, dependendo da região. Em algumas aldeias há casos gravíssimos de falta d’água. Por isso, a assistência constante da equipe do projeto AMA é fundamental nessas comunidades.
Fonte: Missão Salesiana de Mato Grosso