O Dia Mundial de Enfrentamento ao Tráfico de Seres Humanos será realizado no próximo dia 30 de julho. A data é uma oportunidade para reflexão, denúncia e luta pela erradicação desse crime, por uma maior incidência política e por mais políticas públicas que assegurem a vida e a dignidade das pessoas traficadas.
Em meio à pandemia do coronavírus, sem a possibilidade de mobilização nas ruas, a Rede Um Grito Pela Vida promove uma mobilização virtual, com foco na disseminação de informação como ação de formação e prevenção.
“Publicaremos vídeos e informações em nosso facebook e no blog. Com isso, queremos mobilizar a Vida Religiosa, aos leigos e leigas parceiros dessa missão, bem como as forças vivas da sociedade nas ações de enfrentamento a esse crime tão presente em nossa realidade” afirma irmã Valmi Bohn, IDP, integrante da coordenação nacional da Rede.
Desde o dia 20 de julho, os coordenadores e coordenadoras dos núcleos da Rede Um Grito Pela Vida abordam, em vídeos, os diferentes aspectos do tráfico humano: perfil das vítimas, modalidades e formas de erradicação.
A mobilização virtual no Brasil não é isolada. Está unida as demais redes religiosas latino-americanas que encampam a semana de mobilização.
Clique aqui para acompanhar, curtir e compartilhar os conteúdos no blog e no facebook.
A Rede Um Grito Pela Vida
A Rede Um Grito pela Vida é intercongregacional – constituída por cerca de 150 religiosas e religiosos de diversas congregações. Foi criada em 2006 e faz parte da Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB) Nacional.
Embora seja nacional, a Rede atua de forma descentralizada, organizando-se nos municípios e nos estados de acordo com as necessidades locais e em articulação com outras iniciativas voltadas para o combate ao tráfico humano. A iniciativa brasileira integra uma instância mundial da Vida Religiosa Consagrada chamada Talitha Kum, que está presente em 70 países. Thalita Kum significa “Menina, eu te digo, levanta-te” (Mc 5,41). As atividades são realizadas em torno de quatro eixos: sensibilização e informação; organização de grupos de reflexão e estudo; capacitação de multiplicadores; e participação e mobilização social e política.
Fonte: com informações Rede Um Grito Pela Vida