As neo-missionárias, provenientes de seis Inspetorias e de dois Continentes, acompanhadas pela Conselheira para as Missões, Ir. Alaíde Deretti, viveram, de 22 a 31 de janeiro, o período de discernimento em vista da destinação, que se efetuará a partir de julho próximo.
No encontro com a comunidade, antes do anúncio da destinação das neo-missionárias, Madre Yvonne disse: “A festa de Dom Bosco é uma graça para cada uma de nós; sermos monumento de Gratidão a Deus nos renova na vocação e no entusiasmo missionário. Agradeçamos a Deus e a Nossa Senhora, porque o Instituto continua sendo missionário. Agradeçamos pelo dom das neo-missionárias que acolhem o chamado do Senhor para deixar a própria terra e levar o carisma em outros contextos e nações. Acompanhemo-las com a oração, para que possam transmitir o amor de Deus aos mais pequenos e pobres”.
No final da Boa Noite da Madre, a Conselheira comunicou-se com todas as Inspetorias para dar a notícia oficial. Em sua carta, Ir. Alaíde, lembrando as palavras do Papa Francisco, escreve: “Façamos missão inspirando-nos em Maria, Mãe da evangelização. Ela, levada pelo Espírito, acolheu o Verbo da vida na profundidade de sua humilde fé. Que a Virgem nos ajude a dizer o nosso “sim” na urgência de fazer ressoar a Boa Nova de Jesus em nosso tempo”.
A Conselheira agradeceu pelo sim generoso de cada neo-missionária e das Inspetorias de origem, que enviaram irmãs, mesmo na precariedade e pobreza, para que se possa difundir o carisma em outras realidades e seja reconfirmada a identidade do Instituto educativo-missionário.
Realmente, quando Dom Bosco fundou o Instituto das FMA, foi movido por um forte impulso missionário. Nunca como hoje, as FMA são convidadas a manter vivo o impulso missionário das origens (C 6).
Em 2019, é significativo o envio missionário destas irmãs. O Âmbito das Missões já se prepara para viver – em união com todas as comunidades FMA – as Celebrações para assegurar a vitalidade missionária, não só do Instituo, mas de toda a Igreja.
Neste ano, há diversas ocorrências a serem vividas em atitude de “saída”:
O Centenário da Carta Apostólica Maximum Illud de Bento XV sobre a atividade realizada pelos missionários no mundo (30 de novembro de 1919);
O Mês Missionário Extraordinário com o tema: “Batizados e enviados” (Outubro 2019);
O Sínodo Panamazônico com o tema: “Amazônia: novos caminhos para a Igreja e para uma ecologia integral” (Outubro 2019);
O Ano Internacional das Línguas Indígenas, proclamado pelas Nações Unidas porque “essenciais” para os direitos humanos, a paz e o desenvolvimento sustentável;
Os 50 anos da Páscoa da Beata Ir. Maria Troncatti (25 de agosto de 1969);
Os 50 anos da criação do Escritório Missionário Central (hoje Âmbito Missões) e da nomeação de uma Conselheira Geral com o encargo específico para as Missões (Capítulo Geral XV Especial – 1969);
Os 50 anos da transferência da Casa Geral de Turim para Roma (11 de outubro de 1969) como ponto de referência na vida das missionárias: é o lugar onde atualmente se preparam para a missão ad gentes, onde são acompanhadas pela Madre, pelo Conselho Geral, pela Conselheira e pelo Âmbito das Missões, pela comunidade da Casa Geral, onde recebem a destinação e de onde partem para a aprendizagem de uma nova língua e também para a nova Inspetoria.
Com este envio missionário, cada FMA é enviada para renovar a própria adesão ao “Da mihi animas, cetera tolle” e para a entrega “A ti as confio”. É a grande oportunidade para viver como missionárias de esperança e de alegria, como pede o Capítulo Geral XXIII, com um olhar alargado em direção às periferias do mundo, onde estão os jovens mais necessitados que esperam o milagre da vida para si e uma perspectiva de futuro.
O Âmbito das Missões deseja um fecundo Ano Missionário a todas as comunidades educativas, para ser vivido na esprança, na alegria e no dom de corações e de mentes a partir do timbre missionário!
“Em saída, como os discípulos de Emaús, fortalecidas na fé e na esperança, vamos com coragem e alegria rumo às periferias juvenis que precisam da luz do Evangelho”. (Atos CG XXIII, 62)
Fonte: Portal FMA