Neste país as mulheres sofreram violências e humilhações indizíveis. Entretanto, são elas que sustentam as famílias, com uma atividade e força moral que espanta. Dizia um catequista: “Se nós, homens, trabalhássemos como as nossas mães e as nossas mulheres, seríamos o país mais desenvolvido da África”.
As crianças e os jovens, que constituem mais de 60% da população, são com frequência as primeiras vítimas das guerras, da miséria e da divisão das famílias… No entanto, lutam para construir um futuro melhor e estão prontos a colocar-se generosamente a serviço do país e da Igreja.
A Igreja está entre os poucos fatores realmente dinâmicos na vida do país e nos últimos 50 anos soube transformar-se e radicar-se na cultura e na sociedade. Tem hoje cerca de 50 dioceses, todas dirigidas por bispos congoleses, ajudados por um número crescente de sacerdotes e religiosas autóctones. Uma Igreja que tem saído em defesa da população, perante as guerras e os regimes ditatoriais, mesmo pagando por isso com o sangue: em Bukavu foi levantado um mausoleu em memória a três bispos mártires.
Nesse contexto, nesta Igreja, vivem e trabalham também os salesianos, que, fiéis ao seu carisma, optaram pela educação dos jovens mais pobres como via para mudar a vida das pessoas e a própria sociedade.
Hoje em Bukavu o oratório salesiano pode contar somente com um pequeno pátio, mas está sempre cheio de jovens. Mais de 100, entre meninos e meninas, que vão brincar quatro tardes por semana, enquanto nas outras duas tardes o ambiente fica tomado pelos jovens do coro do bairro.
O testemunho dos Filhos de Dom Bosco impressiona as pessoas do lugar e conta todos os anos com dezenas de jovens que aspiram a seguir-lhes o exemplo.