As manifestações começaram na Capital, Bujumbura, paralisando uma série de atividades. Indiretamente, entretanto, toda a cidade foi atingida. Em um primeiro momento, muitos dos que residiam na Capital foram embora. Os que não passaram os limites dos países vizinhos foram a outras regiões do país. As consequências não faltam.
Se a Capital é a mais atingida, o restante do país, embora aparentemente...prossiga, também se ressente, e o será cada vez mais. Muitas famílias tiveram de receber os parentes fugidos da Capital: famílias de cinco pessoas agora têm 10. Uma vida difícil.
Os salesianos continuam no trabalho, mas não completamente. O ‘Centro de Formação Profissional Buterere’, subúrbio de Bujumbura, suspendeu as aulas; continua com as atividades de oratório, à tarde, embora não se saiba até quando. O centro de encaminhamento a ofícios, de Rukago, ao contrário, no interior do país, no Norte, continua suas atividades; o mesmo se diga do ‘Liceu Dom Bosco’, de Ngozi, um grande internato salesiano, sempre no Norte.
Todavia, também as escolas que parecem funcionar acabam influenciadas: como pode uma criança, interna, refugiada, concentrar-se na escola?...
Qual será o seu destino? E o dessas famílias?
A Igreja, de acordo com o Governo, havia mandado representantes para a supervisão e a coordenação nas eleições: ontem exatamente seus representantes, encorajando os cristãos a votarem. Se é verdade que o amanhã não pertence a ninguém, só a Deus, o futuro de Burundi é cada vez mais uma incógnita...
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