Hospital dos Salesianos no Sudão do Sul: as curas não são mais miragens

Sexta, 05 Fevereiro 2021 16:21 Escrito por  Vatican News com o jornal L'Osservatore Romano
Hospital dos Salesianos no Sudão do Sul: as curas não são mais miragens Agência Info Salesiana - ilustrativa
"Aqui há muitas vidas esquecidas e problemas que ninguém quer assumir” afirma o padre salesiano Omar Delasa, ao descrever o novo hospital de ginecologia e obstetrícia construído pelos salesianos no Sudão do Sul, onde a mortalidade materna é muito elevada.


Um hospital especializado em ginecologia e obstetrícia, dedicado às mulheres mais vulneráveis e necessitadas, "que de outra forma não teriam acesso ao atendimento médico". O hospital foi construído pelos Salesianos da missão em Tonj, na diocese de Rumbek, no Sudão do Sul. A estrutura tem duas salas operatórias, várias salas para partos, um laboratório de análises e uma casa com capacidade para receber cerca de 15 voluntários que ajudam a preencher as lacunas no setor da saúde.


Alta mortalidade materna


Deve ser sublinhado que, de acordo com os últimos dados, no Estado de Warrap onde se localiza a missão de Tonj, no Leste do país, a mortalidade materna é bastante elevada (duas mil mortes em 100 mil casos), com mais de 40% das mulheres, que não recebem nenhuma assistência antes, durante e após a gravidez. Há também numerosos nascimentos que ocorrem em casa, sem qualquer ajuda.


Salesianos deram impulso ao projeto


O hospital é dedicado ao padre John Lee Tae-seok, missionário e médico coreano que faleceu em 2010. A construção do Hospital John Lee Memorial foi facilitada pelo padre Omar Delasa, um médico de origem italiana, de acordo com um relatório da Missão Newswire. O projeto hospitalar, explica o missionário, nasceu em 2006, quando ele foi para o país africano pela primeira vez, quando o Sudão do Sul ainda não era independente. Impressionado pelas condições da população local que "tinha tão pouco", o salesiano imediatamente começou a trabalhar para que o projeto começasse a funcionar.


Aqui "há muitas vidas esquecidas e problemas que ninguém quer assumir", afirma, como "pobreza, guerra, fome, exclusão". Felizmente, diz com alegria o padre Delasa, "em torno de tal drama existe o maravilhoso mundo dos voluntários" que, além da ajuda material, contribuem para o "treinamento dos profissionais da saúde".


Hoje, no Sudão do Sul, os Salesianos realizam numerosas iniciativas destinadas a garantir a disponibilidade e a gestão sustentável das instalações de água e saneamento no hospital e nos ambientes da missão, bem como a conter os problemas da fome e da educação.

 


Vatican News com o jornal L'Osservatore Romano

Avalie este item
(0 votos)
Última modificação em Sexta, 05 Fevereiro 2021 16:29

Deixe um comentário

Certifique-se de preencher os campos indicados com (*). Não é permitido código HTML.


Hospital dos Salesianos no Sudão do Sul: as curas não são mais miragens

Sexta, 05 Fevereiro 2021 16:21 Escrito por  Vatican News com o jornal L'Osservatore Romano
Hospital dos Salesianos no Sudão do Sul: as curas não são mais miragens Agência Info Salesiana - ilustrativa
"Aqui há muitas vidas esquecidas e problemas que ninguém quer assumir” afirma o padre salesiano Omar Delasa, ao descrever o novo hospital de ginecologia e obstetrícia construído pelos salesianos no Sudão do Sul, onde a mortalidade materna é muito elevada.


Um hospital especializado em ginecologia e obstetrícia, dedicado às mulheres mais vulneráveis e necessitadas, "que de outra forma não teriam acesso ao atendimento médico". O hospital foi construído pelos Salesianos da missão em Tonj, na diocese de Rumbek, no Sudão do Sul. A estrutura tem duas salas operatórias, várias salas para partos, um laboratório de análises e uma casa com capacidade para receber cerca de 15 voluntários que ajudam a preencher as lacunas no setor da saúde.


Alta mortalidade materna


Deve ser sublinhado que, de acordo com os últimos dados, no Estado de Warrap onde se localiza a missão de Tonj, no Leste do país, a mortalidade materna é bastante elevada (duas mil mortes em 100 mil casos), com mais de 40% das mulheres, que não recebem nenhuma assistência antes, durante e após a gravidez. Há também numerosos nascimentos que ocorrem em casa, sem qualquer ajuda.


Salesianos deram impulso ao projeto


O hospital é dedicado ao padre John Lee Tae-seok, missionário e médico coreano que faleceu em 2010. A construção do Hospital John Lee Memorial foi facilitada pelo padre Omar Delasa, um médico de origem italiana, de acordo com um relatório da Missão Newswire. O projeto hospitalar, explica o missionário, nasceu em 2006, quando ele foi para o país africano pela primeira vez, quando o Sudão do Sul ainda não era independente. Impressionado pelas condições da população local que "tinha tão pouco", o salesiano imediatamente começou a trabalhar para que o projeto começasse a funcionar.


Aqui "há muitas vidas esquecidas e problemas que ninguém quer assumir", afirma, como "pobreza, guerra, fome, exclusão". Felizmente, diz com alegria o padre Delasa, "em torno de tal drama existe o maravilhoso mundo dos voluntários" que, além da ajuda material, contribuem para o "treinamento dos profissionais da saúde".


Hoje, no Sudão do Sul, os Salesianos realizam numerosas iniciativas destinadas a garantir a disponibilidade e a gestão sustentável das instalações de água e saneamento no hospital e nos ambientes da missão, bem como a conter os problemas da fome e da educação.

 


Vatican News com o jornal L'Osservatore Romano

Avalie este item
(0 votos)
Última modificação em Sexta, 05 Fevereiro 2021 16:29

Deixe um comentário

Certifique-se de preencher os campos indicados com (*). Não é permitido código HTML.