Salesianos em Buenos Aires: uma presença profética

Quinta, 25 Julho 2019 13:41 Escrito por  Agência Info Salesiana
A Igreja Mãe da Misericórdia, confiada aos salesianos quando eles chegaram à Buenos Aires, é apenas um dos inúmeros sinais do florescimento salesiano na área da capital argentina, na antiga Puerto de Santa María del Buen Ayre.  


Eram dez os primeiros salesianos que, em 1875, receberam o crucifixo missionário das mãos de Dom Bosco. Ao chegarem a Buenos Aires, foi-lhes confiado uma igreja recém-construída dedicada à “Máter Misericórdiae” (Mãe da Misericórdia), que logo se tornou ponto de referência para os imigrados à terra argentina e a “base mariana”, de onde os Filhos de Dom Bosco começaram a evangelizar a Patagônia.
 

Aquela igreja, atualmente em fase de restauração, é apenas um dos inúmeros sinais do florescimento salesiano na área da capital argentina na antiga Puerto de Santa María del Buen Ayre.
 

Na área metropolitana de Buenos Aires, que agrega aproximadamente 15 milhões de habitantes, os salesianos atendem a grandes paróquias e enormes escolas. Mas, as que agora mais chamam a atenção são as obras em favor dos meninos mais pobres: meninos de rua, desocupados e, com frequência, escravos da droga, os imigrados provenientes do Paraguai, Bolívia, Venezuela…  A toda essa pobre gente, que se estabelece nos bairros periféricos da metrópole, a Argentina não a trata como se fora clandestina:  reconhece-a imediatamente, dá-lhe um carta de permanência, garante-lhe do melhor modo possível o acesso aos serviços de base, quais são a escola e a saúde: estatais, gratuitas, para todos.
 

A maciça presença de obras salesianas na área de Buenos Aires pode-se comparar com a de Turim ou do Piemonte.
 

Há institutos com milhares de alunos, desde o jardim até o colegial. Também “obras de fronteira”, nascidas mais recentemente entre casas e barracos, que sevem a centenas e milhares de pobres. Convém também notar que ali a “missão partilhada” entre Salesianos e leigos é já uma realidade: algumas casas salesianas são hoje levadas avante só por leigos bem preparados e apaixonados pelo carisma salesiano.
 

Um verdadeiro posto avançado missionário nas periferias é a Paróquia Dom Bosco, no município de Quilmes, sul de Buenos Aires. Ali perto, cerca de 60 mil pessoas vivem em condições desumanas, de mistura com vira-latas e ratos e suínos, que circulam livremente por entre os montes de lixo.
 

Os três salesianos da comunidade são pobres entre os pobres, mas fazem de tudo para ajudar a população: montaram uma cooperativa que recolhe e diferencia rejeitos e descartes. Além disso, iniciaram cursos de formação profissional rápidos (marcenaria, carpintaria, manuseio de metais e gastronomia) para ensinar um ofício’aos jovens. Mantêm, além disso, um lar-família, onde residem 25 meninos carentes.

Depois de um dia junto com esses pobres rapazes, os salesianos dão-lhes uma substanciosa ceia (é que frequentemente esses pobrezinhos se drogam somente porque têm fome e um pouco de veneno no sangue os ajudam a esquecer a miséria em que vivem).
 

Hoje, como em 1875, há em Buenos Aires jovens pobres e abandonados que ainda precisam de alguém que lhes queira bem e os ajude a crescer.

 

Fonte: Agência Info Salesiana

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Salesianos em Buenos Aires: uma presença profética

Quinta, 25 Julho 2019 13:41 Escrito por  Agência Info Salesiana
A Igreja Mãe da Misericórdia, confiada aos salesianos quando eles chegaram à Buenos Aires, é apenas um dos inúmeros sinais do florescimento salesiano na área da capital argentina, na antiga Puerto de Santa María del Buen Ayre.  


Eram dez os primeiros salesianos que, em 1875, receberam o crucifixo missionário das mãos de Dom Bosco. Ao chegarem a Buenos Aires, foi-lhes confiado uma igreja recém-construída dedicada à “Máter Misericórdiae” (Mãe da Misericórdia), que logo se tornou ponto de referência para os imigrados à terra argentina e a “base mariana”, de onde os Filhos de Dom Bosco começaram a evangelizar a Patagônia.
 

Aquela igreja, atualmente em fase de restauração, é apenas um dos inúmeros sinais do florescimento salesiano na área da capital argentina na antiga Puerto de Santa María del Buen Ayre.
 

Na área metropolitana de Buenos Aires, que agrega aproximadamente 15 milhões de habitantes, os salesianos atendem a grandes paróquias e enormes escolas. Mas, as que agora mais chamam a atenção são as obras em favor dos meninos mais pobres: meninos de rua, desocupados e, com frequência, escravos da droga, os imigrados provenientes do Paraguai, Bolívia, Venezuela…  A toda essa pobre gente, que se estabelece nos bairros periféricos da metrópole, a Argentina não a trata como se fora clandestina:  reconhece-a imediatamente, dá-lhe um carta de permanência, garante-lhe do melhor modo possível o acesso aos serviços de base, quais são a escola e a saúde: estatais, gratuitas, para todos.
 

A maciça presença de obras salesianas na área de Buenos Aires pode-se comparar com a de Turim ou do Piemonte.
 

Há institutos com milhares de alunos, desde o jardim até o colegial. Também “obras de fronteira”, nascidas mais recentemente entre casas e barracos, que sevem a centenas e milhares de pobres. Convém também notar que ali a “missão partilhada” entre Salesianos e leigos é já uma realidade: algumas casas salesianas são hoje levadas avante só por leigos bem preparados e apaixonados pelo carisma salesiano.
 

Um verdadeiro posto avançado missionário nas periferias é a Paróquia Dom Bosco, no município de Quilmes, sul de Buenos Aires. Ali perto, cerca de 60 mil pessoas vivem em condições desumanas, de mistura com vira-latas e ratos e suínos, que circulam livremente por entre os montes de lixo.
 

Os três salesianos da comunidade são pobres entre os pobres, mas fazem de tudo para ajudar a população: montaram uma cooperativa que recolhe e diferencia rejeitos e descartes. Além disso, iniciaram cursos de formação profissional rápidos (marcenaria, carpintaria, manuseio de metais e gastronomia) para ensinar um ofício’aos jovens. Mantêm, além disso, um lar-família, onde residem 25 meninos carentes.

Depois de um dia junto com esses pobres rapazes, os salesianos dão-lhes uma substanciosa ceia (é que frequentemente esses pobrezinhos se drogam somente porque têm fome e um pouco de veneno no sangue os ajudam a esquecer a miséria em que vivem).
 

Hoje, como em 1875, há em Buenos Aires jovens pobres e abandonados que ainda precisam de alguém que lhes queira bem e os ajude a crescer.

 

Fonte: Agência Info Salesiana

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