A articulação para o evento foi liderada pela Cáritas Brasileira, como explica o assessor jurídico, Igor Ferrer: “A ideia de fazer um evento paralelo durante a Reunião do Conselho de Direitos Humanos da ONU se deu a partir da articulação da Cáritas Brasileira com a Cáritas Internacional. Vimos que esta é uma oportunidade para levar as informações sobre o que acontece no Brasil para a comunidade internacional. Vamos fazer também uma série de reuniões estratégicas com a participação de atingidos pelos rompimentos das barragens em Mariana e em Brumadinho, além de representantes da Coordenação Nacional do Movimento de Pequenos Agricultores e do Movimento pela Soberania Popular na Mineração”, explica o assessor.
Em Genebra
Nesta situação de graves violações de direitos humanos, o evento paralelo tenta apresentar os impactos reais e potenciais das violações de barragens que ocorreram devido às condições precárias das atividades de mineração no Brasil, visando, em última instância, impulsionar o governo a fornecer às comunidades afetadas o acesso necessário à informação, fornecimento de alimentos e serviços básicos; defender um processo eficaz e inclusivo de mediação e diálogo com as comunidades afetadas e a sociedade civil; criar um mecanismo de proteção para garantir a segurança da população em áreas com risco de novos desabamentos de barragens.
Fonte: Vatican News