Escutar o grito dos povos indígenas é de importância vital

Quinta, 09 Agosto 2018 12:49 Escrito por  ANS
O mundo celebra hoje a “Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas”, da qual derivou o “Dia Mundial dos Povos Indígenas”. Outra data no calendário? Pareceria que sim. De fato, pouco importam os “Povos Indígenas”; o que deve importar-nos são “os indígenas”: 5000 grupos, segundo as Nações Unidas, milhares de pessoas difusas em cerca de 90 Países, que falam a maioria esmagadora das cerca de 7000 línguas do mundo, e que apresentam uma admirável diversidade.  

Os indígenas são aquelas pessoas que “não têm acesso às mídias, não podem incentivar o uso da própria língua ou divulgar a sua história e cultura... Sofrem o abuso da sociedade dominante e a situação secundária em que foram mantidos por séculos”. É a radiografia do atual mundo indígena, feita pelo Prof. José Ros Izquierdo, da Bolívia.

 

Os povos indígenas, dizem os estudos, estão presente ainda hoje em todos os continentes e são cerca de 370 milhões de pessoas, mais de 5% da população mundial; apesar disso, estão entre os mais pobres e desfavorecidos e representam 15% dos mais pobres.

 

A Igreja, o Papa Francisco, conhece de perto a situação de opressão e miséria de muitos povos indígenas. E, por isso, no documento de preparação ao Sínodo amazônico de 2019 é afirmado: “A Igreja de fisionomia amazônica deve buscar um modelo de desenvolvimento alternativo, integral e solidário, fundado numa ética atenta à responsabilidade por uma autêntica ecologia natural e humana. Escutar os povos indígenas e as comunidades que vivem na Amazônia é de vital importância para a Igreja universal”.

 

O projeto de evangelização ad gentes para a Patagônia, entre os povos indígenas, ”para além da intuição de seus sonhos... tinha como objetivo aproximá-los para catequizá-los e, se possível, fundar colônias... Dom Bosco procurou fundar hospitais, escolas, conventos e casas de educação”, escreveu Maria A. Nicoletti.

 

Educar e evangelizar os indígenas era a preocupação de Dom Bosco, e é a mesma preocupação dos Salesianos de hoje que trabalham entre os indígenas. Se todos trabalhássemos com esses ideais, a data de hoje seria uma homenagem aos povos indígenas.

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Escutar o grito dos povos indígenas é de importância vital

Quinta, 09 Agosto 2018 12:49 Escrito por  ANS
O mundo celebra hoje a “Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas”, da qual derivou o “Dia Mundial dos Povos Indígenas”. Outra data no calendário? Pareceria que sim. De fato, pouco importam os “Povos Indígenas”; o que deve importar-nos são “os indígenas”: 5000 grupos, segundo as Nações Unidas, milhares de pessoas difusas em cerca de 90 Países, que falam a maioria esmagadora das cerca de 7000 línguas do mundo, e que apresentam uma admirável diversidade.  

Os indígenas são aquelas pessoas que “não têm acesso às mídias, não podem incentivar o uso da própria língua ou divulgar a sua história e cultura... Sofrem o abuso da sociedade dominante e a situação secundária em que foram mantidos por séculos”. É a radiografia do atual mundo indígena, feita pelo Prof. José Ros Izquierdo, da Bolívia.

 

Os povos indígenas, dizem os estudos, estão presente ainda hoje em todos os continentes e são cerca de 370 milhões de pessoas, mais de 5% da população mundial; apesar disso, estão entre os mais pobres e desfavorecidos e representam 15% dos mais pobres.

 

A Igreja, o Papa Francisco, conhece de perto a situação de opressão e miséria de muitos povos indígenas. E, por isso, no documento de preparação ao Sínodo amazônico de 2019 é afirmado: “A Igreja de fisionomia amazônica deve buscar um modelo de desenvolvimento alternativo, integral e solidário, fundado numa ética atenta à responsabilidade por uma autêntica ecologia natural e humana. Escutar os povos indígenas e as comunidades que vivem na Amazônia é de vital importância para a Igreja universal”.

 

O projeto de evangelização ad gentes para a Patagônia, entre os povos indígenas, ”para além da intuição de seus sonhos... tinha como objetivo aproximá-los para catequizá-los e, se possível, fundar colônias... Dom Bosco procurou fundar hospitais, escolas, conventos e casas de educação”, escreveu Maria A. Nicoletti.

 

Educar e evangelizar os indígenas era a preocupação de Dom Bosco, e é a mesma preocupação dos Salesianos de hoje que trabalham entre os indígenas. Se todos trabalhássemos com esses ideais, a data de hoje seria uma homenagem aos povos indígenas.

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