Nove meses depois os efeitos da passagem do furacão Maria ainda são bem visíveis. Por isso, o padre Carlos Piantini, um dos Salesianos que trabalham em Porto Rico, em previsão da viagem dos jovens americanos, identificou cinco famílias, ligadas ao oratório salesiano local, que precisavam de ajuda. Assim, à sua chegada, os jovens da DBCR puderam encontrar essas famílias, perguntar quais eram as suas necessidades e elaborar um plano de ação para cada uma delas.
Os jovens rasparam as pinturas, consertaram telhados, limparam as casas arruinadas, recolheram o lixo, pintaram e lavaram as paredes... Depois, instalaram novas pias e tanques para lavar roupa, consertaram mesas, armários e camas e levaram lençóis e toalhas para as famílias.
Nessas casas havia pessoas com alguma deficiência, e por isso o trabalho de limpeza exigiu um cuidado especial; mas os alunos souberam enfrentar a situação. Os jovens também souberam refletir sobre a vastidão do trabalho que ainda precisa ser feito e compreenderam que essas famílias se sentissem sem coragem pelo que tinham perdido com o furacão.
Embora passassem grande parte dos dias trabalhando, os jovens também reservaram algum tempo para rezar e divertir-se. O grupo participou da Missa dominical com a comunidade salesiana e pela manhã e à noite passava um pouco de tempo a rezar e ler a Bíblia. Os jovens também enfrentaram o desafio do futebol com os colegas do instituto “San Juan Bosco” e, durante a semana, puderam apreciar a cozinha local e criar amizade com as famílias com que trabalhavam.
Ao final da viagem missionária os jovens afirmaram terem se sentido realmente parte das famílias onde atuaram e amigos dos alunos do instituto “San Juan Bosco”, e manifestaram o desejo de voltar a Porto Rico e buscar ajuda e justiça para quem ainda sofre com os efeitos do furacão Maria.
Fonte: ANS