Durante toda o dia, numerosas celebrações se sucederam no Templo salesiano. Às 11 horas dom Cesare Nosiglia, arcebispo de Turim, presidiu a Concelebração Eucarística e, falando do Sínodo dos Jovens, salientou as tantas dificuldades por que passam muitos deles no mundo e convidou todos a “ouvi-los e a levar a sério os seus problemas e as suas observações… Os jovens são capazes de gestos e empenhos de grande generosidade e vigor, tanto espiritual quanto social”.
Após a entrega a Maria Auxiliadora e o convite a rezar para pedir-Lhe a intercessão, deslocou sua atenção às pessoas mais fracas da sociedade: famílias em dificuldade, imigrados, refugiados, pobres… A exemplo de Dom Bosco e dos numerosos “santos sociais” turinenses, dom Nosiglia exortou os cristãos a “viverem” nas periferias, quer existenciais, quer geográficas, e a consolidar a aliança entre os “valores interiores, civis e espirituais, para redar uma alma não só aos indivíduos mas a toda a sociedade”.
De tarde, foi padre Artime a presidir a eucaristia na Basílica de Maria Auxiliadora. Para quem compartilha o carisma salesiano, explicitou que “a devoção a Maria Auxiliadora é a experiência da presença ativa e operante de Maria, que atua nos corações e nas obras: um relacionamento pessoal com ‘Aquela que tudo fez’, segundo dizia Dom Bosco”.
A seguir, intervindo sobre o valor da Basílica de Valdocco para todo o mundo salesiano, o Reitor-mor observou: “Maria mesma desejou que esta igreja fosse a sua casa. Não uma casa simples, onde se mora… mas uma Casa ‘Mãe’, da qual se recebe vida e impulso para se ir além: além fronteiras, além mares e montanhas, além de toda a imaginação! Casa aberta e acolhedora. De uma Família em saída!”.
À noite, a tradicional procissão com a imagem de Maria Auxiliadora fez ressoar os hinos de louvor e os cantos de agradecimento de toda a cidade de Turim à “Madona de Dom Bosco”.