O Centro de Formação pretende dar aos diretores a oportunidade para um crescimento humano, cristão e salesiano/sacerdotal. Para isso, ao longo destes dias os participantes estão refletindo sobre esses temas, usando o método histórico-crítico e experiencial: O diretor no pensamento de Dom Bosco; Realidade pessoal; Situação atual do mundo na cultura, no contexto social, econômico e eclesial da América Latina; Exercício da paternidade, partindo de Dom Bosco e de São Bento; Formação permanente; O oratório como critério permanente das realidades pastorais de Dom Bosco; A história do diretor salesiano; O diretor como animador, gestor, governo e disciplina religiosa; e A responsabilidade pela animação da Família Salesiana. O encontro se encerra com um retiro. A dinâmica do encontro é apresentação do tema pela manhã e trabalhos em grupos à tarde, com plenário.
No sábado, dia 14, foram celebrados os 50 anos de ordenação sacerdotal do padre Gillermo Morales, que compõe a Comunidade Salesiana do Centro de Formação e que trabalhou na Inspetoria de Campo Grande. Ele é o responsável pelo acompanhamento dos salesianos de língua portuguesa quando realizam os cursos.
Junto com todas essas atividades de aprendizagem intelectual, os participantes estão tendo momentos de convivência comunitária, através de celebrações, recreações e um passeio que foi realizado no domingo. Na parte da manhã houve missa no Santuário mariano de El Quinche e depois, à tarde, passeio à “la Mitad del mundo”. É um lugar onde passa a linha do equador, dividindo o mundo entre sul e norte.
Em 1863, o padre Miguel Rua foi nomeado diretor da primeira casa salesiana fora de Valdocco. Dom Bosco escreveu uma carta que hoje é intitulada “Lembranças confidenciais”. Nesta carta Dom Bosco “fala com a voz de um pai carinhoso que abre seu coração a um de seus mais queridos filhos.” E pede ao Padre Rua que receba estas lembranças escritas de próprio punho, “como sinal de afeto que tenho por ti, e como manifestação do meu vivo desejo de que ganhes muitas almas para Deus.” A carta constitui, então, a melhor lembrança que Dom Bosco deixou a todos os diretores das casas salesianas. Ela é a base e o coração de todas as atividades que estão sendo realizadas em Quito no Encontro dos Diretores.