Intervirão Michela Vallarino, vice-presidente do VIS; Agostino Sella, presidente de ‘Dom Bosco 2000’; o padre François Coly, diretor da Casa Salesiana de Tambacounda, Senegal, África; e mais o testemunho de Seny Diallo, coordenador do Centro Dom Bosco, de Tambacounda.
Barbara Terenzi, presidente do VIS, que cuidou do evento, é sua moderadora e facilita as falas dos representantes de algumas Secretarias territoriais das realidades salesianas: Leslie Tavares, na República Dominicana; Meaza Tesfagiorgis, na Etiópia; Walter Thyrniang, em Zâmbia; e Gianpaolo Gullotta do VIS, em Gana.
O evento serve tanto para completar o reforço técnico e institucional dos parceiros do projeto multinacional quanto para evidenciar a experiência positiva realizada por ‘Dom Bosco 2000’ no Senegal, com um projeto-piloto de migração circular.
A “migração circular” é hoje considerada uma das abordagens mais avançadas para enfrentar a questão das migrações, sobretudo no que diz respeito aos jovens – os sujeitos mais vulneráveis da migração irregular.
Por isso hoje, em Genebra, é apresentada a boa prática já realizada na Sicília, Itália, por diversas realidades salesianas, que prevê um entrosamento entre a atividade de acolhida e de aprendizagem, para os jovens migrantes, e a possibilidade de voltar ao País de origem enriquecidos por uma formação em técnicas e habilidades, em setores como a agricultura, o artesanato, o turismo, a fim de começar atuações previstas e contribuir para um desenvolvimento sustentável na própria comunidade. De fato, em Tambacounda, hoje, se está trabalhando para a implantação de uma granja de cerca de um hectare com produtos biológicos, irrigação e painéis solares.
Os jovens formados na Sicília, retornando ao seu povoado, ensinam, por sua vez, seus colegas, com o objetivo de replicar esse tipo de empresa nas vilas limítrofes e alcançar uma produção consolidada ‘ao longo de todo o ano’ justamente ali onde, uma vez, a terra era trabalhada somente durante ‘alguns meses’ no ano.
É, portanto, uma experiência que tende a transformar o jovem migrante num cooperador que atua em seu País de origem, visando também informar acerca dos perigos da migração irregular.
Fonte: ANS