O Reitor-mor entrega ao padre Tom a sua cruz de Salesiano

Quinta, 14 Setembro 2017 12:19 Escrito por  Info ANS
Uma manifestação concreta de proximidade e afeto do Reitor-mor por “um irmão que estava perdido, longe de nós, e que pôde retornar ao nosso meio”. Foi com essa intenção que o padre Ángel Fernández Artime entregou a sua cruz de Salesiano ao padre Thomas Uzhunnalil, ao final do encontro deles na comunidade salesiana no Vaticano, em 13 de setembro.  

Antes de homenagear o missionário indiano com a sua cruz, sentado diante do quadro de Maria Auxiliadora e a poucos passos do Santíssimo e do quadro de Dom Bosco, o padre Ángel quis recordar os longos meses de prisão: “pedimos muitas vezes ao Senhor que sempre se fizesse a sua vontade e que nunca te faltasse força interior. E vemos que foi o que aconteceu”, afirmou. E quando se disse certo do constante sustento de Maria ao lado do padre Tom – “não resta dúvida de que Ela te acompanhou todos os dias como uma Mãe” – o missionário Salesiano concordou com convicção.

 

Em seguida, depois de expressar sua proximidade aos familiares do padre Tom, o Reitor-mor entregou-lhe a sua cruz de Salesiano, exprimindo ao mesmo tempo o grande valor desse gesto. “Quero oferecer-te a minha cruz de Salesiano, que sempre trago comigo, para que possas trazê-la contigo. Este sinal seja um pouco como se todos os Salesianos estejam contigo hoje e para sempre”.

 

Em ANSChannel pode-se ver o vídeo da entrega da cruz.

 

Reitor-mor fala sobre o encontro com padre Tom

A alegria pela libertação do padre Tom envolveu o mundo. Milhares as pessoas que agradeceram a Deus por esse excelso presente. Bem no meio de um mundo em tensão, a figura do padre Tom Uzhunnalil é uma imagem de paz e serenidade. O Reitor-mor, apenas de volta de Malta, quis encontrar-se imediatamente com o seu coirmão Salesiano. Conta-nos pessoalmente o Reitor-mor, padre Ángel Fernández Artime:

 

“Na tarde de 13 de setembro tive a alegria e a felicidade de encontrar-me com meu querido coirmão P. Tom, que se encontra na Comunidade salesiana do Vaticano. Saudei-o no estilo indiano e nos abraçamos forte e intensamernte no sinal do afeto fraterno.

 

Apesar de bem magro, achei-o sereno e lúcido, e com grande paz interior. Manifestou-me o seu profundo agradecimento a Deus e à Congregação: é que sentia-se intensamente acompanhado pela Família Salesiana, que rezava por ele junto com religiosas de outras Congregações.

 

Fiquei profundamente impressionado ao saber que celebrou a Eucaristia todos os dias, ainda que sem pão e vinho, oferecendo a Deus tudo quanto estava a viver.

 

Viveu como um dom de Deus coisas muito simples, como dormir serenamente, viver cada momento em paz... No início de cada dia tornava a rezar, falando com Deus, oferecendo-se por todos, pela Igreja, pelos Jovens. Realmente o P. Tom me deu um grande e tocante testemunho de Fé.

 

Rezamos na Capela da Comunidade Salesiana e dei-lhe a Bênção de Nossa Sra. Auxiliadora. Nas palavras de ‘boa-noite’ disse-lhe que na minha presença estavam representados todos os seus Coirmãos salesianos e a mesma Família Salesiana no mundo. Disse, mais, que, se me permitisse, lhe ofereceria a Cruz de salesiano que sempre trago comigo: entreguei-a com afeto e recebeu-a com profunda gratidão. Cantamos em seguida com a comunidade, à nossa Mãe comum, a ‘Salve Rainha.

 

Ao compartilharmos uma ceia muito simples, vi que pesa pouco e come lentamente. Entretanto se alimenta bem. Os médicos dizem que está fraco, mas que é apenas uma questão de tempo. E de repouso. E que tudo acabará bem.

 

Foram momentos de grande fraternidade, num dia muito especial, marcado pelo encontro do P. Tom com o Santo Padre, Que o recebeu com o afeto de um pai, com aquela simplicidade que O caracteriza, com aquele afeto que tem por todos nós”.

 

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Última modificação em Segunda, 30 Outubro 2017 19:11

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O Reitor-mor entrega ao padre Tom a sua cruz de Salesiano

Quinta, 14 Setembro 2017 12:19 Escrito por  Info ANS
Uma manifestação concreta de proximidade e afeto do Reitor-mor por “um irmão que estava perdido, longe de nós, e que pôde retornar ao nosso meio”. Foi com essa intenção que o padre Ángel Fernández Artime entregou a sua cruz de Salesiano ao padre Thomas Uzhunnalil, ao final do encontro deles na comunidade salesiana no Vaticano, em 13 de setembro.  

Antes de homenagear o missionário indiano com a sua cruz, sentado diante do quadro de Maria Auxiliadora e a poucos passos do Santíssimo e do quadro de Dom Bosco, o padre Ángel quis recordar os longos meses de prisão: “pedimos muitas vezes ao Senhor que sempre se fizesse a sua vontade e que nunca te faltasse força interior. E vemos que foi o que aconteceu”, afirmou. E quando se disse certo do constante sustento de Maria ao lado do padre Tom – “não resta dúvida de que Ela te acompanhou todos os dias como uma Mãe” – o missionário Salesiano concordou com convicção.

 

Em seguida, depois de expressar sua proximidade aos familiares do padre Tom, o Reitor-mor entregou-lhe a sua cruz de Salesiano, exprimindo ao mesmo tempo o grande valor desse gesto. “Quero oferecer-te a minha cruz de Salesiano, que sempre trago comigo, para que possas trazê-la contigo. Este sinal seja um pouco como se todos os Salesianos estejam contigo hoje e para sempre”.

 

Em ANSChannel pode-se ver o vídeo da entrega da cruz.

 

Reitor-mor fala sobre o encontro com padre Tom

A alegria pela libertação do padre Tom envolveu o mundo. Milhares as pessoas que agradeceram a Deus por esse excelso presente. Bem no meio de um mundo em tensão, a figura do padre Tom Uzhunnalil é uma imagem de paz e serenidade. O Reitor-mor, apenas de volta de Malta, quis encontrar-se imediatamente com o seu coirmão Salesiano. Conta-nos pessoalmente o Reitor-mor, padre Ángel Fernández Artime:

 

“Na tarde de 13 de setembro tive a alegria e a felicidade de encontrar-me com meu querido coirmão P. Tom, que se encontra na Comunidade salesiana do Vaticano. Saudei-o no estilo indiano e nos abraçamos forte e intensamernte no sinal do afeto fraterno.

 

Apesar de bem magro, achei-o sereno e lúcido, e com grande paz interior. Manifestou-me o seu profundo agradecimento a Deus e à Congregação: é que sentia-se intensamente acompanhado pela Família Salesiana, que rezava por ele junto com religiosas de outras Congregações.

 

Fiquei profundamente impressionado ao saber que celebrou a Eucaristia todos os dias, ainda que sem pão e vinho, oferecendo a Deus tudo quanto estava a viver.

 

Viveu como um dom de Deus coisas muito simples, como dormir serenamente, viver cada momento em paz... No início de cada dia tornava a rezar, falando com Deus, oferecendo-se por todos, pela Igreja, pelos Jovens. Realmente o P. Tom me deu um grande e tocante testemunho de Fé.

 

Rezamos na Capela da Comunidade Salesiana e dei-lhe a Bênção de Nossa Sra. Auxiliadora. Nas palavras de ‘boa-noite’ disse-lhe que na minha presença estavam representados todos os seus Coirmãos salesianos e a mesma Família Salesiana no mundo. Disse, mais, que, se me permitisse, lhe ofereceria a Cruz de salesiano que sempre trago comigo: entreguei-a com afeto e recebeu-a com profunda gratidão. Cantamos em seguida com a comunidade, à nossa Mãe comum, a ‘Salve Rainha.

 

Ao compartilharmos uma ceia muito simples, vi que pesa pouco e come lentamente. Entretanto se alimenta bem. Os médicos dizem que está fraco, mas que é apenas uma questão de tempo. E de repouso. E que tudo acabará bem.

 

Foram momentos de grande fraternidade, num dia muito especial, marcado pelo encontro do P. Tom com o Santo Padre, Que o recebeu com o afeto de um pai, com aquela simplicidade que O caracteriza, com aquele afeto que tem por todos nós”.

 

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