Combater injustiça e dor das famílias mais pobres
Com a participação do Presidente Maurício Macri e de numerosos membros do governo, o purpurado colocou no centro de sua homilia a “dívida social interna” que persiste no país e a necessidade do compromisso de toda a sociedade a combater a injustiça e “a dor das famílias mais pobres cujas estatísticas e cifras não tornam visíveis”.
“Não existe uma realidade social que não possa ser resgatada e que não possa mudar para melhor”, afirmou o Cardeal Poli. “Devemos deixar-nos interpelar pela realidade humana que vivemos, ninguém pode eximir-se de fazer algo para os outros.”
Solução de debate social depende de nós mesmos
“A solução do debate social interno depende prioritariamente de nós mesmos”, advertiu o purpurado, em um momento em que, segundo o que se evidencia dos anúncios do governo, a confiança parece concentrada na possibilidade de investimentos estrangeiros no país. “Todos aspiramos políticas de Estado que sejam capazes de manter no tempo um desenvolvimento humano integral e respeitoso da criação”, concluiu o arcebispo de Buenos Aires, fazendo votos de que “o Senhor ajude os argentinos a superar a contraposição que lhes tira a esperança e a encontrar no diálogo o consenso criativo que pode levar a nação ao progresso”. (RL/Sir)