Senhores membros da Classe Política, membros da Sociedade Civil e Eclesial, Povo Paraguaio:
Como jovens do Movimento Juvenil Salesiano (MJS), não podemos ficar alheios aos fatos acontecidos nos últimos dias em relação ao futuro da política nacional e a vida institucional da República do Paraguai; por isso:
Manifestamos o nosso total repúdio ao atropelo das instituições legitimamente constituídas, através de aparências jurídicas.
Defendemos a institucionalidade da República e a plena vigência do Estado Social de Direito.
Exortamos a classe política a evitar mais confrontações entre os paraguaios.
Assumimos nosso papel de guardiões e defensores da Carta Magna e das leis vigentes em nosso ordenamento jurídico nacional. Ecoamos o expressado pela Conferência Episcopal Paraguaia de que “Independentemente da discussão legal, consideramos prudente não insistir na introdução da figura da reeleição presidencial por meio de emenda constitucional, porque está claro que produz uma desnecessária tensão, convulsão e polarização social e que, se não for adequadamente dirigida, poderia traduzir-se em violência com consequências imprevisíveis (...)” (Carta do Conselho Pastoral do CEP – 29/03/2017).
Pedimos que se esgotem as instâncias de diálogo e a busca da pacificação social.
Pedimos a manifestação pacífica da parte dos cidadãos.
Repudiamos qualquer ato de violência e vandalismo contra nossos compatriotas ou instituições.
Elevamos orações à Virgem Auxiliadora, Mãe dos Tempos Difíceis, para que proteja e abençoe a República do Paraguai nestas horas difíceis.
Viva a República do Paraguai!
Coordenação Nacional do Movimento Juvenil Salesiano (MJS)
Fonte: Info ANS