A organização foi fundada pelo padre salesiano missionário Jorge Puthenpura, mas são as diversas famílias indígenas que dão vida a esse lugar de promoção humana e instrução. Após 25 anos, uma sólida Congregação religiosa indígena, as Irmãs da Ressurreição, converteu-se na alma de um projeto gigantesco de promoção da mulher Q’eqchí. São quatro grandes internatos educativos, animação pastoral em uma multidão de comunidades rurais, uma jovem extensão universitária e a Congregação religiosa que se multiplica em vocações.
Quantas vidas foram tocadas em um quarto de século por esta força atrativa e exigente ao mesmo tempo? Quem pode fazer um cálculo apenas aproximado? Encontram-se as jovens que seguiram o itinerário educativo. Mas deve-se acrescentar suas famílias, os novos lares, a minuciosa pastoral das Irmãs da Ressurreição em mais de mil comunidade rurais.
O dia 17 de março de 2017 foi vivido com uma festa apoteótica. Com a presença do núncio apostólico, quatro bispos, vários padres, representantes do governo nacional e local, benfeitores, jornalistas, educadores reuniram-se no belo centro de Talita Kumi. A celebração eucarística e a sessão acadêmica de gratidão marcaram o bem que foi semeado naquelas terras.
Francisca, ex-aluna de Talita Kumi, recorda: “Antes de chegar a Talita Kumi, tinha ouvido falar que para nós não havia possibilidade de ter um futuro melhor e que aprender a ler e escrever era uma possibilidade só para os homens; aqui, ao contrário, estou aprendendo de tudo, estou muito contente por ter descoberto que também nós mulheres temos essa possibilidade, que para mim se chama Talita Kumi”.
Fonte: Info ANS