A Campanha da Fraternidade, criada na década de 1960, sempre apresenta essas situações em que se pede maior conversão do país para uma vida mais digna. O Papa reconhece o mérito desse tipo de iniciativa: “Entre vocês, a Igreja tem sido uma voz profética no respeito e no cuidado com o meio ambiente e com os pobres. Não apenas tem chamado a atenção para os desafios ecológicos, como tem apontado suas causas e, principalmente, tem apontados caminhos para a sua superação”.
Sobre o tema deste ano, Papa Francisco reforça que entre os objetivos da Igreja com a Campanha da Fraternidade estão as seguintes atitudes: “contemplar, admirar, agradecer e respeitar a diversidade natural que se manifesta nos diversos biomas”. E destacou o exemplo dado pelos povos que vivem nesses biomas e que é preciso aprender com eles: “os povos originários de cada bioma ou que tradicionalmente neles vivem, nos oferecem um exemplo claro de como a convivência com a criação pode ser respeitosa, portadora de plenitude e misericórdia”.
Lembrando a sintonia profunda da vivência da espiritualidade e da liturgia da Quaresma, enquanto se realiza a Campanha da Fraternidade, o Papa recomenda: “Trata-se de um convite a viver com mais consciência e determinação a espiritualidade pascal. A comunhão na Páscoa de Jesus Cristo é capaz de suscitar a conversão permanente e integral que é, ao mesmo tempo, pessoal, comunitária, social e ecológica”.
O Papa termina a mensagem manifestando seu desejo de um tempo de vivência significativo para as comunidades do Brasil durante a Quaresma deste ano: “Desejo a todos uma fecunda caminhada quaresmal e peço a Deus que a Campanha da Fraternidade 2017 atinja seus objetivos”.
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