Em entrevista, o padre Martinez afirma que tanto o Governo do Estado quanto a Prefeitura da cidade de Tijuana ajudaram com doações; e reconhece que, embora essas contribuições sejam importantes, não são prioritárias: “O que de fato é urgente é um espaço para sediar milhares de pessoas, porque estão chegando cada vez em maior número”.
Atualmente vivem no ‘Desayunador’ 450 migrantes haitianos (principalmente mulheres e crianças) e todos os dias o fluxo cresce. Quando não se dispõe de espaço, os salesianos se coordenam com o Instituto Nacional para a Migração (INM) a fim de conseguir algum lugar. O padre Martinez disse que conta com a colaboração de todos eles, mas é difícil: “está tudo tomado, e há casos em que pessoas precisam dormir ao relento”.
Fonte: InfoANS