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Dom Stanislav Zvolenský presidiu, no dia 07 de dezembro, no seminário Arquiepiscopal de Bratislava, na Eslováquia, a solene sessão de encerramento do processo diocesano de beatificação e de canonização do Servo de Deus (SdeD), padre Tito Zeman (1915-1969), mártir pelas vocações.
Participaram da sessão de encerramento membros do Tribunal Diocesano (juiz delegado, promotor de justiça, tabelião); membros da comissão histórica; o postulador geral, padre Pierluigi Cameroni; o vice-postulador, padre Josef Slivon; membros da Família Salesiana; devotos do padre Tito; além de alguns parentes do padre, dentre os quais, três irmãs e seu sobrinho Michal Tito Radosinsky.
Padre Tito Zeman, salesiano eslovaco, nasceu no dia 4 de janeiro de 1915, em Vajnory, Bratislava. Após completar os estudos nas casas salesianas de Šaštín, Hronský Svätý Benedikt e a Frištak u Holešova, iniciou, em 1931, o noviciado. No dia 7 de março de 1938 fez a profissão.
Depois da proibição, pelo regime comunista tchecoslovaco, de abril de 1950, dedicou-se a viagens clandestinas rumo a Turim, Itália, para possibilitar aos religiosos completar os seus estudos. Durante a terceira expedição foi preso e condenado como traidor da pátria e espião do Vaticano. Evitando a pena de morte, foi condenado a 25 anos de prisão. Saiu do cárcere 12 anos depois, no dia 10 de março de 1964, fisicamente marcado pelos sofrimentos suportados como detento. Morreu cinco anos depois, no dia 8 de janeiro de 1969, circundado por gloriosa fama de martírio e santidade.
Padre Tito viveu o seu calvário com grande espírito de sacrifício e doação: “Mesmo que eu perdesse a vida, não a iria considerar desperdiçada: a mim bastava saber que pelo menos um dos que havia ajudado a evadir-se, se tinha tornado sacerdote em meu lugar”.
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