Os menores, 11 egípcios e um albanês, têm entre 14 a 17 anos: fugiram sozinhos ou perderam os familiares durante a viagem rumo à Itália e a maioria é muçulmana. “Para nós as diferenças religiosas não preocupam, comentou o padre Stasi. Não construímos muros, mas pontes, ainda que em nossas obras a identidade cristã seja claríssima”.
Os rapazes foram confiados aos salesianos pela Secretaria de Menores da Cidade de Turim, no âmbito do projeto denominado ‘Casa que Acolhe’, que também contou com a colaboração da Fundação Caixa Econômica de Turim. No total são 250 atualmente os MSNAs sob tutela da Prefeitura de Turim: desses, 30 foram confiados aos salesianos, que os acolhem na Obra São Paulo, no Oratório São Luís ou na obra do ‘Harambée’, de Casale.
Para todos foi estruturado um projeto de instrução escolar, de acordo com as escolas e centros de formação profissional salesianos; e de encaminhamento ao trabalho.
“Como Dom Bosco, procuramos acolher os jovens, sobretudo, os mais desvalidos”, comentou o padre Alberto Lagostina, diretor da obra.