A ameaça de cólera é um perigo real, em um país em que, mesmo antes do furação, só uma pessoa sobre três, tinha acesso a latrinas adequadas e menos de três sobre cinco tinham acesso a água potável. O primeiro caminhão com comprimidos para o tratamento da água e dos reservatórios de água chegou quinta-feira, 6 de outubro, a Les Cayes e seis caminhões de água dirigiram-se a Les Cayes e Jeremie. Um reservatório de água também foi disponibilizado para o hospital de Les Cayes.
As principais procuradorias missionárias Salesianas ativaram a coleta de fundos e, para a fase operativa, podem valer-se das estruturas e experiências já adquiridas no pós-terremoto de 2010.
O superior salesiano no Haiti, padre Mesidor, também enviou um vídeo no qual explica que a região sul está completamente isolada do restante do país, “A ponte que liga à capital foi destruída. Também a comunicação telefônica está muito difícil”.
O Haiti é um país sofrido, que vive graves problemas sociais, políticos, econômicos e catástrofes naturais, : “imaginem que ainda não terminamos de reconstruir as nossas infraestruturas, destruídas pelo terremoto de 2010...!, exclama o padre Mesidor; contudo, reafirma o religioso, como Salesianos, estamos ali, no lugar em que devemos estar: onde existem milhares de jovens que precisam do apoio, de uma mão amiga”.
E conclui recordando: “A Fundação Rinaldi, o nosso escritório de projetos, está coordenando as ajudas que nos possam chegar. Obrigado por tudo! E unamo-nos na oração!”.
O vídeo completo está disponível, em italiano, e brevemente também legendado em inglês e espanhol, no ANSChannel.
Procuradoria de New Rochelle
A Procuradoria Missionária Salesiana de New Rochelle, que depois do terremoto de 2010, colaborou com a Fundação Rinaldi nas operações salesianas de socorro e reconstrução, lançou um comunicado, no qual precisa, entre outras coisas:
“Um dos maiores erros cometidos depois do terremoto do Haiti em 2010 foi o envio de muitas pessoas (despreparadas) (....). No momento, são necessários gêneros de primeiros-socorros: água, alimento (arroz, feijão, óleo), folha de zinco e compensado (....). O nosso objetivo, logo que possível, é começar a oferecer uma refeição quente todos os dias a 3.000 crianças”.
Os Salesianos possuem escolas e projetos que ajudam os pobres do país, em todo o Haiti e também na vizinha República Dominicana, podendo coordenar bem os esforços para a emergência. Atualmente, o melhor modo de colaborar é apoiar as organizações já ativas no local.