I Dia Nacional em Memória das Vítimas da Imigração

Segunda, 03 Outubro 2016 12:49 Escrito por  InfoANS
 No dia 3 de outubro de 2013 um barco com mais de 500 pessoas afundou no Mediterrâneo a poucas milhas da ilha de Lampedusa. Os mortos foram 366 e cerca de 20 desaparecidos; todas essas pessoas esperavam achar, transposto o mar, uma vida melhor. Desde então semelhantes calamidades não deixaram de existir: só entre janeiro a setembro de 2016, foram mais de 3000 os migrantes vítimas de naufrágios. Para lembrá-los, a Itália celebra o ‘I Dia Nacional em Memória das Vítimas da Imigração’.

 Em todo o país foram programadas cerimônias e iniciativas para sensibilizar a opinião pública à solidariedade civil em relação aos migrantes; ao respeito da dignidade humana e do valor da vida de cada pessoa; à integração; ao acolhimento. Todos esses valores são centrais para a Família Salesiana.

 

Os Salesianos estão presentes na África e dedicam-se a uma verdadeira luta contra a migração irregular e o tráfico de seres humanos; empenham-se ao lado das populações e realidades locais por proporcionar-lhes um real e efetivo progresso. Já na Itália, desenvolvem, além disso, uma rede de assistência e acolhida aos migrantes, especialmente aos refugiados: e dentre estes, sobretudo, aos ‘menores desacompanhados’.

 

Giampietro Pettenon, presidente das ‘Missões Dom Bosco’, afirma: “Em Gana, Nigéria, Costa do Marfim, Senegal e Etiópia, trabalhamos por sensibilizar os potenciais migrantes acerca dos riscos da viagem e por promover projetos de desenvolvimento ‘in loco’. E, com a nossa campanha ‘Basta de Tráfico de Gente: aqui se trata de Seres Humanos’, já chegamos a milhares de jovens, esperando ampliar ainda mais o impacto das nossas atividades”.

 

“A lembrança e a memória  partilhada de eventos trágicos não podem ser uma finalidade, mas sim um instrumento de reflexão (…). O fenômeno migratório não é uma emergência para a qual baste um paliativo (.…). São antes necessárias atividades de longo prazo, concretas, pensadas com base nas reais exigências das populações locais, começando por extirpar as sistemáticas violações dos direitos humanos e as profundas desigualdades”, acrescentou Nico Lotta, presidente da ONG Salesiana VIS (sigla em italiano para ‘Voluntariado Internacional para o Desenvolvimento’).

 

InfoANS

 

 

 

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Última modificação em Terça, 04 Outubro 2016 15:14

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Segunda, 03 Outubro 2016 12:49 Escrito por  InfoANS
 No dia 3 de outubro de 2013 um barco com mais de 500 pessoas afundou no Mediterrâneo a poucas milhas da ilha de Lampedusa. Os mortos foram 366 e cerca de 20 desaparecidos; todas essas pessoas esperavam achar, transposto o mar, uma vida melhor. Desde então semelhantes calamidades não deixaram de existir: só entre janeiro a setembro de 2016, foram mais de 3000 os migrantes vítimas de naufrágios. Para lembrá-los, a Itália celebra o ‘I Dia Nacional em Memória das Vítimas da Imigração’.

 Em todo o país foram programadas cerimônias e iniciativas para sensibilizar a opinião pública à solidariedade civil em relação aos migrantes; ao respeito da dignidade humana e do valor da vida de cada pessoa; à integração; ao acolhimento. Todos esses valores são centrais para a Família Salesiana.

 

Os Salesianos estão presentes na África e dedicam-se a uma verdadeira luta contra a migração irregular e o tráfico de seres humanos; empenham-se ao lado das populações e realidades locais por proporcionar-lhes um real e efetivo progresso. Já na Itália, desenvolvem, além disso, uma rede de assistência e acolhida aos migrantes, especialmente aos refugiados: e dentre estes, sobretudo, aos ‘menores desacompanhados’.

 

Giampietro Pettenon, presidente das ‘Missões Dom Bosco’, afirma: “Em Gana, Nigéria, Costa do Marfim, Senegal e Etiópia, trabalhamos por sensibilizar os potenciais migrantes acerca dos riscos da viagem e por promover projetos de desenvolvimento ‘in loco’. E, com a nossa campanha ‘Basta de Tráfico de Gente: aqui se trata de Seres Humanos’, já chegamos a milhares de jovens, esperando ampliar ainda mais o impacto das nossas atividades”.

 

“A lembrança e a memória  partilhada de eventos trágicos não podem ser uma finalidade, mas sim um instrumento de reflexão (…). O fenômeno migratório não é uma emergência para a qual baste um paliativo (.…). São antes necessárias atividades de longo prazo, concretas, pensadas com base nas reais exigências das populações locais, começando por extirpar as sistemáticas violações dos direitos humanos e as profundas desigualdades”, acrescentou Nico Lotta, presidente da ONG Salesiana VIS (sigla em italiano para ‘Voluntariado Internacional para o Desenvolvimento’).

 

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