Salesianos ajudam vítimas do terremoto na Itália

Quarta, 31 Agosto 2016 12:14 Escrito por  InfoANS
Salesianos ajudam vítimas do terremoto na Itália InfoANS
O número oficial de mortos é de 290 pessoas, 10 desaparecidos, mais de 370 feridos, 2900 desabrigados e assistidos em tendas são o saldo do terremoto de magnitude de 6.0 que, na madrugada de 24 de agosto devastou o Centro da Itália, entre o Lácio, a Úmbria e as Marcas. Foram destruídas Amatrice, Accumoli, Arquata, Pescara del Tronto e arredores. No entanto, a voz e o empenho dos salesianos não tardou em fazer-se sentir.

A solidariedade dos italianos em ajudar os desabrigados e deslocados consegue aliviar o clima de terror no Centro da Itália. Também é generosa a contribuição de diversos oratórios salesianos, que nestes dias coletaram material de primeira necessidade como roupas, remédios e comida a serem destinados as ‘tendópoles’. “Como cooperadores salesianos, de Piedimonte Matese (CE), tomamos parte na coleta de alimentos, organizada pela proteção civil local, conta Cinzia, salesiana cooperadora do lugar. Especificamente, temos pensado em mandar produtos para celíacos (produtos sem glúten), porque entre a população pode haver quem deles precise”.

 

Chegam também as primeiras disponibilidades para acolhimento de desabrigados, como da comunidade salesiana de Údine que, por meio do seu diretor, o padre Igino Biffi, se coloca à disposição para recebê-los O padre Mauro Mantovani, reitor magnífico da Universidade Pontifícia Salesiana, de Roma, também estuda meios para ajudar a população atingida pelo terremoto.

 

Outra frente de propostas é a aberta com o padre Riccardo Pascolini, presidente do FOI (Fórum Oratórios Italianos) e membro da Diocese de Perúgia. Ainda que em meio a uma situação especialmente difícil, cada modalidade de atuação deve, entretanto, ser examinada levando-se em conta as normas da Proteção Civil e da Cáritas.

 

“Não se pode ficar alheio perante esses homens e mulheres que tudo perderam,  confirmou o padre Giovanni D’Andrea, presidente do ‘Salesianos pelo Social’. Em contato com a Proteção Civil Nacional e com a Cáritas, seguimos o desenrolar da emergência, pensando, sobretudo, no amanhã e em quais projetos poderão reavivar as zonas atingidas pelo terremoto. Em particular, como salesiano não posso não pensar nos mais jovens. E no seu futuro”.

 

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Última modificação em Quarta, 31 Agosto 2016 15:53

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Quarta, 31 Agosto 2016 12:14 Escrito por  InfoANS
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O número oficial de mortos é de 290 pessoas, 10 desaparecidos, mais de 370 feridos, 2900 desabrigados e assistidos em tendas são o saldo do terremoto de magnitude de 6.0 que, na madrugada de 24 de agosto devastou o Centro da Itália, entre o Lácio, a Úmbria e as Marcas. Foram destruídas Amatrice, Accumoli, Arquata, Pescara del Tronto e arredores. No entanto, a voz e o empenho dos salesianos não tardou em fazer-se sentir.

A solidariedade dos italianos em ajudar os desabrigados e deslocados consegue aliviar o clima de terror no Centro da Itália. Também é generosa a contribuição de diversos oratórios salesianos, que nestes dias coletaram material de primeira necessidade como roupas, remédios e comida a serem destinados as ‘tendópoles’. “Como cooperadores salesianos, de Piedimonte Matese (CE), tomamos parte na coleta de alimentos, organizada pela proteção civil local, conta Cinzia, salesiana cooperadora do lugar. Especificamente, temos pensado em mandar produtos para celíacos (produtos sem glúten), porque entre a população pode haver quem deles precise”.

 

Chegam também as primeiras disponibilidades para acolhimento de desabrigados, como da comunidade salesiana de Údine que, por meio do seu diretor, o padre Igino Biffi, se coloca à disposição para recebê-los O padre Mauro Mantovani, reitor magnífico da Universidade Pontifícia Salesiana, de Roma, também estuda meios para ajudar a população atingida pelo terremoto.

 

Outra frente de propostas é a aberta com o padre Riccardo Pascolini, presidente do FOI (Fórum Oratórios Italianos) e membro da Diocese de Perúgia. Ainda que em meio a uma situação especialmente difícil, cada modalidade de atuação deve, entretanto, ser examinada levando-se em conta as normas da Proteção Civil e da Cáritas.

 

“Não se pode ficar alheio perante esses homens e mulheres que tudo perderam,  confirmou o padre Giovanni D’Andrea, presidente do ‘Salesianos pelo Social’. Em contato com a Proteção Civil Nacional e com a Cáritas, seguimos o desenrolar da emergência, pensando, sobretudo, no amanhã e em quais projetos poderão reavivar as zonas atingidas pelo terremoto. Em particular, como salesiano não posso não pensar nos mais jovens. E no seu futuro”.

 

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