“Eu, com o padre Buratti e os meninos do campo de férias, estamos em Kafroun, a cerca de 40 km dos limites com o Líbano. Infelizmente estamos aqui bloqueados: devíamos voltar terça-feira, 9 de agosto, mas não pudemos, porque Aleppo virou, pela enésima vez, uma cidade sitiada” , refere o padre Pier Jabloyan, SDB.
Mas mesmo nessa situação o padre Jabloyan consegue encontrar motivos de esperança e gratidão: “nestas condições vejo quão belo é uma família estar atenta às necessidades dos outros, partilhando com eles não somente a alegria, mas também as dores. Depois de nós, por exemplo, será realizado o campo-escola estivo dos Salesianos de Damasco; mas eles adiaram a data, porque agora nós precisamos da casa. Espera-se poder voltar o quanto antes para a nossa cidade”.
A preocupação maior agora é mesmo com as famílias dos meninos que estão em Aleppo.
O oratório salesiano em Aleppo, sob a guia do padre Georges Fattal, SDB, continua o seu serviço. Mas a situação na cidade prossegue angustiante: os tímidos sinais positivos, como a trégua de três horas por dia para distribuir água e ajudas à população, imediatamente se esvaem pelas tristes notícias de novos ataques com barris-bombas de cloro.