Passaram-se já alguns dias desde o primeiro terremoto: mas continuam a emergir histórias de milagres: “Três pessoas foram tiradas vivas de sob os escombros depois de 100 horas debaixo das ruínas. Mas a esperança de achar mais sobreviventes vai diminuindo com o passar das horas”.
Padre Molina foi à Manta para encontrar-se com os Salesianos e colaboradores da obra salesiana, saudá-los e agradecer-lhes por sua colaboração perante as consequências da catástrofe. Ele fez uma averiguação para avaliar os danos causados pelo sismo, acompanhado pelo padre Maffeo Panteghini, ecônomo inspetorial, que se encontra em Manta junto com David Tello, advogado da Inspetoria, e com Marcelo Mejía, delegado de Comunicação.
“A prioridade do nosso auxílio será concentrada, sobretudo, na área sanitária, no acompanhamento espiritual e no trabalho pastoral”, lembraram os Salesianos. Junto com o inspetor chegaram a Manta seis ônibus, três carros, dois caminhões e três furgões, todos carregados de ajuda, coletadas nas províncias de Manabi.
Vieram também dois médicos e duas enfermeiras auxiliares, que fazem parte da primeira equipe de voluntários salesianos. A esta campanha humanitária se uniram os movimentos juvenis e muitas instituições educativas salesianas. Centenas de crianças, adolescentes, jovens e adultos organizaram campanhas de solidariedade para juntar gêneros de primeira necessidade (sobretudo, água e alimentos não perecíveis). O trabalho feito pelos voluntários é árduo. Os jovens da Casa Dom Bosco, de Guaiaquil, colaboram na confecção de caixões para mortos e também de urnas, visto que muitas pessoas não podem permitir-se o luxo de enterrar os seus parentes.
“Não podemos resolver tudo, mas podemos fazer alguma coisa”, é o lema para todos que desejam colaborar. Quem pretende contribuir pode fazê-lo através dos sites: www.salesianos.org.ec , www.misionessalesianas.org , www.donboscomission.de , www.salesianmissions.org ; http://bosconet.in/ecuador.asp.