“São 1800 os alunos do colégio salesiano ‘São José’ que foram atingidos, pois muitos deles vivem na zona próxima ao colégio onde são irreparáveis os danos e as histórias de dor pela perda de entes queridos”, comenta Marcelo Mejía, delegado de comunicação Social, da Inspetoria do Equador.
A igreja salesiana ‘Nossa Senhora do Rosário’ está fechada por causa dos danos estruturais, mas é comum ver fiéis que se aproximam para rezar diante da porta. Padre Rubinsky Sánchez, pároco de mais de 8.000 paroquianos os recebe e atende ao lado da paróquia.
O inspetor, padre Jorge Molina, organizou uma equipe de apoio para enfrentar esta dura crise. Os danos no colégio, na comunidade, na paróquia e na casa de retiros são muito graves. Inspetorias de vários países enviaram seus comentários de solidariedade e coordenam, com o ecônomo inspetorial a forma de colaborar nestes momentos difíceis.
Com o lema “Não podemos resolver tudo, mas podemos fazer alguma coisa, sobretudo, na área de influência salesiana”, todas as obras salesianas do País arregaçaram as mangas para recolher ajuda de emergência e coordenar o voluntariado para a zona mais atingida pelo intenso abalo.
“Estamos ajudando mais de 7.000 famílias. Precisamos de recursos para comprar alimentos e remédios; o desespero da população é muito grande e o desconsolo pela perda de seres queridos não diminui. Mais adiante precisaremos reconstruir os danos materiais, mas agora a primeira coisa a fazer é dar atenção às pessoas”.
O terremoto
Um terremoto de magnitude 7,8° da Escala Richter devastou na noite de sábado, 16 de abril, uma parte do Equador, causando uma tragédia inimaginável. Pelo menos 272 pessoas foram mortas, mais de 2.000 ficaram feridas. Muitas outras pessoas continuam sob os escombros, de acordo com o jornal “El País”.
Para colaborar
O site dos salesianos do Equador há todas as informações disponíveis para aqueles que desejam colaborar, acesse: http://www.salesianos.org.ec/noticiacom/270/
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