Padre Thomas Brennan, SDB, representante dos Salesianos na ONU, produziu para a sessão uma exposição escrita, publicada com a identificação E/CN.5/2016/NGO/45, que trata da importância da inclusão social para garantir que ninguém seja preterido. “Para criar sociedades justas e sadias é preciso que todos participem, prescindindo, entre outras coisas, de status econômico, sexo, deficiência ou situação de migrante”, diz o documento.
Além disso, foram apresentadas algumas boas práticas já utilizadas pelos Salesianos para garantir a inclusão social, entre essas: o trabalho entre os jovens migrantes não-acompanhados na Alemanha, para favorecer a sua inserção na sociedade alemã de modo responsável, em favor de todos; a oferta de habilitações profissionais, em diversos setores, aos refugiados cingaleses no Sri Lanka e na Índia; a assistência a refugiados, ministrada na área dos refugiados de Kakuma, no Quênia, e a formação oferecida a mais de 66.000 jovens internados; além das oportunidades educativas, recreativas e espirituais e para a participação da vida social, dadas aos refugiados sírios, no Líbano.
“A Integração Social da População Vulnerável”
Os Salesianos também realizaram, no último dia 5 de fevereiro, um evento paralelo à Sessão, intitulado: “A Integração Social da População Vulnerável”, coordenado pelo padre Brennan. Ao longo do evento foi examinado o conceito de integração social e o seu papel fundamental na promoção e fortalecimento do desenvolvimento social, com a contribuição dos relatores Donald Kerwin, diretor do Centro para o Estudo das Migrações, e Leonir Chiarello, CS, diretor da Rede Internacional sobre as Migrações, da Congregação dos Escalabrinianos. Também participaram, o padre Jaime Reyes, SDB, diretor do Programa para a Integração dos Diversamente Hábeis “Dom Bosco Sobre Rodas”, de Guadalajara, México, acompanhado por Aldo Chavarria, instrutor do mesmo Programa.
Os dois expuseram acerca do trabalho conduzido pelos Salesianos, no México, para ajudar jovens portadores de deficiências físicas a desenvolverem todos os seus talentos e a viver de modo autônomo. Na ocasião, eles falaram sobre a importância de não permitir que uma carência física defina uma pessoa, lembrando que o programa salesiano até agora tem transformado a vida de cerca de 2.000 jovens.