Segundo o UNICEF a taxa de mortalidade infantil abaixo dos cinco anos no País está entre as cinco mais elevadas do mundo; 40% das crianças abaixo dos cinco anos têm o crescimento retardado por desnutrição; as crianças que ficaram órfãs por causa do ebola juntam-se às mais de 200 mil crianças que ficaram órfãs graças aos 14 anos de guerra civil, ao HIV/AIDS e a outras doenças.
Mais de 300.000 crianças liberianas, entre 6 e 11 anos, não vão à escola; e dois terços das matriculadas têm professores não-qualificados. Vinte e cinco por cento dos rapazes e 32% das meninas abandonam a escola durante o primeiro ciclo escolar. E 20% dos jovens, entre 15 e 24 anos, não sabem ler e escrever; a maior parte dos jovens extra-processos educativos provém de pais pobres.
Os Salesianos estão presentes na Libéria desde 1979, trabalhando pelas crianças e adolescentes mais necessitados. Para eles, puderam levantar duas escolas em Monróvia, que acolhem 1200 alunos. Iniciaram mais uma escola fora de Monróvia, agora entregue à Diocese, em Tapita, e o Politécnico Dom Bosco, agora “Stella Maris Politechnic”. Têm trabalhado muito pela recuperação dos soldados-mirins e dos meninos de rua; deram assistência a mais de 500 famílias durante a epidemia do ebola e, ainda hoje, por meio do programa “Órfãos do Ebola”, oferecem acesso a comida, educação e cuidados sanitários a mais de 200 crianças e adolescentes.