O 51° Congresso Eucarístico Internacional realiza-se de 24 a 31 de janeiro, com o tema: “Cristo em vós, esperança da glória” (Cl 1,24-29). É a segunda vez que as Filipinas sedia um evento semelhante, que se celebra a cada quatro anos com o objetivo de promover a centralidade da Eucaristia na vida e na missão da Igreja.
Na abertura da celebração foi lida a carta de nomeação do delegado Pontifício, cardeal Charles Maung Bo, SDB, arcebispo de Yangon, Mianmar (ex-Birmânia), e o arcebispo de Cebu City, dom Jose Palma, saudou o delegado Pontifício.
Na homilia, o cardeal Bo definiu o Papa Francisco como profeta do novo milênio e saudou as Filipinas como “uma grande nação, uma luz para a Ásia” (pretendendo dizer que a presença dos Filipinos significa Evangelização). Citando dom Francisco Claver, SJ, sublinhou como as Filipinas, por causa das calamidades que as assolam, parecem ser a “capital mundial dos sinistros naturais”... E, todavia, os filipinos têm mostrado o quanto são flexíveis e têm condições de superar as dificuldades.
O cardeal disse também algumas frases em cebuano e filipino, para a alegria dos fiéis presentes. “O Papa Francisco vos ama tanto!”.
Mais adiante assegurou: “Ser devotos é um bem. Mas não é suficiente, visto que somos chamados a ser discípulos”, disse o purpurado. E sublinhou que ‘devoção’ é diferente de ‘ser discípulo’, porque para um devoto a Santa Missa termina depois de uma hora, mas a missa de um discípulo é infinita, não finda nunca. A missa de um devoto se celebra em um altar, limpo…, enquanto a missa do discípulo continua pelos caminhos.
A homilia do cardeal Bo chamou a atenção dos fiéis para o fato que os pobres e a Eucaristia são inseparáveis: “O amor pela Eucaristia nos chama a amar os pobres”. E acrescentou: “O maior ato de terrorismo, o pior pecado mortal, é ver uma criança morrer de fome!”.
O Congresso é promovido pela Pontifícia Comissão para os Congressos Eucarísticos Internacionais.