Francisco pediu que os educadores estejam abertos a novas propostas de educação audazes e disse que a concepção educativa como transmissão de conteúdos terminou, está esgotada.
O Pontífice afirmou ainda que, na atualidade, quando o homem não está no centro da organização mundial, e sim o medo, um dos grandes desafios para a educação é não se tornar elitista.
Ao citar um educador brasileiro, o Papa reiterou que a educação deve estar baseada em três pilares: transmissão de conteúdos, de hábitos e avaliação.
“É uma linda expressão”, disse o Pontífice. Mas é preciso traduzi-la em atividades concretas.
“Assim, acontecerá a cultura do encontro e não do desencontro. Ou, pior: a cultura da não-integração, da exclusão, na qual somente uma elite, com uma educação seletiva, deterá o poder amanhã, ou hoje mesmo”.
Antes de concluir, o Papa refletiu:
“Ser educador é ser como Jesus, que nos educou”.
“Contra todo um sistema educativo dos doutores da lei, da rigidez... Leiam tudo o que Jesus diz a eles no capítulo 23 de Mateus”.
Jesus nos educa de outra maneira, com outro estilo, ressaltou Francisco.
“Nos educa em duas colunas muito grandes: as bem-aventuranças, no início do Evangelho, e o protocolo com o qual todos seremos julgados, que está em Mateus 25. Com isso, Jesus destruiu um sistema educativo baseado em normas, em preceitos que, em última instância, eram a profecia do que foi a Ilustração, que hoje em dia não nos serve a nada”.
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