Na reunião dos responsáveis pelas diferentes Procuradorias Missionárias um dos questionamentos foi ; "Como queremos trabalhar no futuro?”. Havia, além disso, na ordem do dia, um relatório sobre a distribuição dos fundos nos últimos três anos e, enfim, o Plano Operativo relativo aos objetivos e as responsabilidades para o suporte e a realização das indicações do reitor-mor dos salesianos, padre Ángel Fernández Artime, tendo em vista o próximo Capítulo Geral 28.
Um dos elementos enfrentados pelo doutor Muller requer uma mudança de sistema: antes as Procuradorias enviavam ao reitor-mor os fundos coletados, que eram depois destinados aos vários projetos nas sessões invernais e estivas do Conselho Geral. A mudança: desde agora haverá “uma responsabilidade partilhada, em que se reforçam os critérios de transparência acerca de como se usa o dinheiro, de como se fazem os rendimentos, e de como se busca a eficiência dos investimentos”.
O doutor Muller acentuou a propósito que “as Procuradorias são instituições autorreferenciais responsáveis pela coleta dos fundos; mas também representam um meio para a Divina Providência chegar aos pobres. A ajuda econômica é apenas a última parte de um projeto de desenvolvimento mais amplo”. E acrescentou: “O objetivo é a geração de uma contínua melhoria do nosso trabalho através não só da transparência, mas também de um método de avaliação comparativo entre as diferentes Procuradorias, a fim de que todos cheguem a um patamar mais elevado”.
Eficiência, eficácia, relevância, influência, sustentabilidade... – tais os itens sobre os quais os responsáveis pelas Procuradorias refletiram a fundo, para responder às complexas tarefas que hoje assumem os jovens, e aos quais a Congregação Salesiana deve contribuir através de um objetivo comum, objetivo que leve a “atuar medidas orientadas à solução dos problemas”, sublinhou o ecônomo geral.