Na Espanha os Salesianos estão prontos para receber os refugiados sírios que o governo espanhol pretende acolher, dando particular atenção à integração sociolaboral dos jovens e crianças. Estima-se que cerca de 15.000 pessoas chegarão dentro de dois anos. Além disso, organizações, como as Fundações Pinardi, “Juan Soñador” e “Boscos”, já trabalham há anos com os migrantes e refugiados, no país.
Na Itália, o objetivo dos Salesianos não é dar acolhida a muitos, mas a pequenos grupos de jovens ou famílias, a quem proporcionar oportunidades de integração.
Na Alemanha, em 11 casas salesianas, já estão sendo hospedados cerca de 500 jovens e menores não acompanhados, da Síria, Afeganistão, Iraque e de alguns países africanos, aos quais se oferece todo o tipo de suporte: programas de formação, alojamento, assistência terapêutica e legal e cuidados sanitários.
Na Áustria iniciaram-se atividades para responder às exigências da migração: assistência de emergência, hospitalidade, consultoria, cursos de alemão, atividades recreativas. Quatro comunidades oferecem já hospitalidade a famílias e a alunos com licença de permanência e, junto com alguns voluntários, trabalha-se para a sua integração.
Na Turquia, os Salesianos trabalham há anos em projetos de atenção aos refugiados iraquianos, sírios e afegãos. O Centro Salesiano, de Istambul, abriu as suas portas há 20 anos , para dar resposta temporária ao afluxo de refugiados provenientes do Iraque. Hoje, 300 crianças e adolescentes, vindos do Iraque e da Síria, estão inscritos no centro que fornece assistência e educação sem nenhum custo para os alunos e suas famílias.
No Líbano, milhares de famílias são acolhidas pelos Salesianos.
Em Alepo, Damasco Kafroun, Síria, os Salesianos continuam a dar apoio a famílias, jovens e crianças que enfrentam, cotidianamente, o conflito e os horrores da guerra.
A solução para crises como essas não é simples. Mas a Procuradoria Missionária Salesiana, de Madri julga necessário trabalhar em duas frentes: na acolhida e resposta às milhares de pessoas que migram, sem esquecer a necessidade de trabalhar nos países de origem, a fim de que as populações possam viver em paz; e se ofereçam novas oportunidades para as futuras gerações.