As 50 palavras que compõem o vocabulário são redigidas por jornalistas e vaticanistas que devem se confrontar continuamente com a comunicação desse Papa “que veio quase dos confins do mundo”. As palavras do Papa Francisco “abrem, abraçam, facilitam, ajudam a tirar os olhares sobre si mesmos”, escreve o cardeal Pietro Parolin, secretário de Estado de Sua Santidade, no Prefácio do volume.
“A única verdadeira estratégia de comunicação de Francisco – prossegue – é a adesão confiante e serena ao Evangelho”. Para o Purpurado, “o falar de Bergoglio é um ‘sermo humilis’ capaz de falar a todos. Na sua linguagem, acrescenta, existe a sabedoria de oferecer conteúdos altos, fazendo uso de um léxico e de imagens que haurem a sua força da proximidade à vida cotidiana”, pondo deste modo “o interlocutor, quem quer que seja, numa situação de paridade, de não-distância”.
O volume, informou a agência ‘SIR’, além do prefácio do cardeal Parolin, propõe mais duas introduções: do cardeal Gianfranco Ravasi, presidente do Pontifício Conselho da Cultura, e do padre Antonio Spadaro, SJ, diretor da revista Civiltà Cattolica, e um pósfácio de dom Nunzio Galantino, secretário geral da Conferência Episcopal Italiana (CEI).