Nestas últimas semanas, o Papa Francisco citou várias vezes Bento XVI sobre a relação entre misericórdia e verdade. Em particular, no início do Sínodo sobre a Família recordou que “a Igreja é chamada a viver a sua missão na verdade que não muda segundo as modas passageiras ou opiniões dominantes. A verdade que protege o ser humano e a humanidade das tentações do ego e do transformar o amor fecundo em egoísmo estéril, a união fiel em relações temporárias”.
Ele citou diretamente Bento XVI que afirma na Caritas in veritate: “Sem verdade, a caridade cai no sentimentalismo. O amor torna-se um invólucro vazio, que se pode encher arbitrariamente. É o risco fatal do amor em uma cultura sem verdade”.
Depois na conclusão do sínodo, repropôs ainda Bento XVI quando afirmou: “A misericórdia é uma realidade, o núcleo central da mensagem do Evangelho. É o próprio nome de Deus.”
Anunciando o Jubileu Extraordinário da Misericórdia em 13 de março, o Papa Francisco disse: ”Queridos irmãos e irmãs, pensei muitas vezes em como a Igreja pode tornar mais evidente a sua missão de ser testemunha da Misericórdia. É um caminho que começa com uma conversão espiritual. Por isso, decidi convocar um Jubileu Extraordinário que tenha no centro a misericórdia de Deus”.