Há na Colômbia uma situação que muito se assemelha à que se verifica na Europa, ainda que de menores proporções. Desde o fim de agosto passado, o fechamento da fronteira  com a Venezuela, imposto pelo presidente venezuelano Nicolás Maduro, e a deportação de muitos colombianos que viviam na Venezuela,  em alguns casos há muitos anos,  tem causado uma grave emergência humanitária em Cucuta, cidade de fronteira, e em outras regiões da Colômbia.

Perto de 2.000 pessoas foram deportadas da Venezuela e mais de 7.000 deixaram voluntariamente aquele país, por medo de serem submetidos a igual tratamento. O fechamento das fronteiras levou também à separação de muitas famílias com membros de nacionalidade colombiano-venezuelana. Os abrigos organizados pelo governo, pela Igreja e por outras organizações na Colômbia foram insuficientes, dado o elevado número dos removidos.

Como expressão de solidariedade perante tão grave situação, em todas as comunidades educativas da Inspetoria FMA foram organizadas campanhas para a arrecadação de recursos a serem destinados aos deslocados.

A contribuição é resultado de medidas de austeridade e de renúncias comunitárias, como a poupança no uso do telefone, a renúncia semanal a algum alimento e coisas que tais… A campanha foi proposta também aos alunos,professores,pais e,em alguns casos,às pessoas que participam da Eucaristia Dominical nas obras das Irmãs.

A coleta chegou a 8 milhões de pesos, dinheiro que a Ecônoma Inspetorial enviou às FMA, de “Medellín-Nossa Sra. Auxiliadora”, a quais contam entre suas obras uma casa em Cúcuta e outras presenças em lugares de fronteira. Além de dinheiro, algumas comunidades enviaram também utensílios vários e peças de vestuário.