Em Calcutá encerrou-se na segunda-feira, 28, o Congresso da Família Salesiana da Ásia Sul. Uma “declaração de intenções” que traça orientações e empenhos à Família Salesiana na região, foi fruto do Congresso. Assim, criar espaços de crescimento e de espiritualidade para os jovens; lutar contra males sociais, como o comércio de seres humanos, os abusos de crianças e mulheres, e contra qualquer outra forma de exploração; aumentar a assistência aos jovens migrantes: estes foram apenas alguns dos compromissos assumidos.
No texto da declaração, tornado público pela Agência Fides, os membros da Família Salesiana, enquanto “discípulos de Jesus Cristo e de Dom Bosco”, confirmam o empenho por servir os jovens e ser “profetas de fraternidade”, dedicando-se especialmente à juventude mais pobre e desamparada e fazendo votos por maior colaboração entre todas as congregações que se ligam à espiritualidade e experiência de Dom Bosco.
Além do serviço aos jovens, um dos pontos qualificantes do manifesto é o apostolado das famílias,com a ideia de criar centros de consultoria familiar: “Propomo-nos a alcançar os objetivos próprios do nosso carisma operando como um organismo unitário a serviço dos jovens e do Reino de Deus, em nossa região”.
Entre as atividades paralelas ao Congresso, mas de importante valor simbólico, vale lembrar que o X sucessor de Dom Bosco benzeu e descobriu um mural feito por um aluno salesiano, no Auditorium da “Don Bosco School”, de Liluah. A obra de arte, realizada em fibra de vidro, representa, por meio de vários motivos tradicionais, Dom Bosco que comanda um carro puxado por sete cavalos e difunde a luz do Sol – representação de Deus – para dissipar as trevas da ignorância.