"Vivemos em uma tensa calmaria"

Quinta, 17 Setembro 2015 11:47 Escrito por  InfoANS
"Vivemos em uma tensa calmaria" imagem web
"As ruas do centro da cidade estão fechadas, mas as pessoas estão marchando em direção à Praça da República para apoiar o golpe", relata um missionário salesiano de Ouagadougou, Capital de Burkina Fasso. "Durante a noite ouvimos tiros e houve atos de violência, atos meramente de intimidação", acrescenta. "Na última noite, as comunicações foram cortadas, não havia rádio, nem televisão. Vivemos momentos de tensão. Hoje, tudo parece estar mais tranquilo, mas vivemos em uma “tensa calmaria”. De fato, as fronteiras e o aeroporto permanecem fechados."

"Estamos bem, mesmo sem sair de casa. Hoje não abrimos as portas do centro profissional. Vamos aguardar o desenrolar da situação, nos próximos dias", explica o salesiano.

 

A situação em Burkina Faso, desde outubro do ano passado, quando o presidente Blaise Compaore deixou o poder, está difícil. Abriu-se um período de transição na direção de uma Burkina Faso democrática. "As eleições estavam agendadas para o dia 11 de outubro, mas agora o futuro é mais incerto do que nunca", comenta Ana Muñoz, porta-voz das Missões Salesianas, da Procuradoria Missionária Salesiana de Madrid.

 

Os golpistas criticaram a gestão do Conselho de Transição, atualmente no poder, e declararam ser contra as medidas tomadas, tais como a lei eleitoral ou a alteração do Estatuto Geral das Forças Armadas.

 

A comunidade internacional fez um apelo pela libertação do presidente e dos membros do governo, que encontram-se nas mãos dos militares. A Procuradoria Missionária Salesiana de Madrid adere ao apelo e lança um convite pela busca de uma solução pacífica, que vise ao bem do país e da população. "Não esqueçamos que Burkina Faso é um país onde a maioria da população vive na pobreza", lembra Muñoz.

 

InfoANS

 

 

 

 

Avalie este item
(0 votos)
Última modificação em Segunda, 21 Setembro 2015 00:30

Deixe um comentário

Certifique-se de preencher os campos indicados com (*). Não é permitido código HTML.


"Vivemos em uma tensa calmaria"

Quinta, 17 Setembro 2015 11:47 Escrito por  InfoANS
"Vivemos em uma tensa calmaria" imagem web
"As ruas do centro da cidade estão fechadas, mas as pessoas estão marchando em direção à Praça da República para apoiar o golpe", relata um missionário salesiano de Ouagadougou, Capital de Burkina Fasso. "Durante a noite ouvimos tiros e houve atos de violência, atos meramente de intimidação", acrescenta. "Na última noite, as comunicações foram cortadas, não havia rádio, nem televisão. Vivemos momentos de tensão. Hoje, tudo parece estar mais tranquilo, mas vivemos em uma “tensa calmaria”. De fato, as fronteiras e o aeroporto permanecem fechados."

"Estamos bem, mesmo sem sair de casa. Hoje não abrimos as portas do centro profissional. Vamos aguardar o desenrolar da situação, nos próximos dias", explica o salesiano.

 

A situação em Burkina Faso, desde outubro do ano passado, quando o presidente Blaise Compaore deixou o poder, está difícil. Abriu-se um período de transição na direção de uma Burkina Faso democrática. "As eleições estavam agendadas para o dia 11 de outubro, mas agora o futuro é mais incerto do que nunca", comenta Ana Muñoz, porta-voz das Missões Salesianas, da Procuradoria Missionária Salesiana de Madrid.

 

Os golpistas criticaram a gestão do Conselho de Transição, atualmente no poder, e declararam ser contra as medidas tomadas, tais como a lei eleitoral ou a alteração do Estatuto Geral das Forças Armadas.

 

A comunidade internacional fez um apelo pela libertação do presidente e dos membros do governo, que encontram-se nas mãos dos militares. A Procuradoria Missionária Salesiana de Madrid adere ao apelo e lança um convite pela busca de uma solução pacífica, que vise ao bem do país e da população. "Não esqueçamos que Burkina Faso é um país onde a maioria da população vive na pobreza", lembra Muñoz.

 

InfoANS

 

 

 

 

Avalie este item
(0 votos)
Última modificação em Segunda, 21 Setembro 2015 00:30

Deixe um comentário

Certifique-se de preencher os campos indicados com (*). Não é permitido código HTML.