Diante de tantas situações de guerra e conflito no mundo, o Encontro Mundial do Movimento Juvenil Salesiano representou uma ocasião que fala por si: "Estes jovens souberam mostrar que, com união, pode-se construir a paz", disse madre Reungoat; o padre Artime, por sua vez, também sublinhou a delicadeza com a qual as delegações maiores relacionaram-se com os jovens provenientes das áreas mais difíceis, como a Síria ou Sudão do Sul.
O balanço final deste ano do bicentenário, tão trabalhoso e tão bonito, foi, para o reitor-mor, certamente positivo. E, se o presente foi marcado por esta beleza, o futuro é visto com os olhos da esperança. "Não podemos parar", expressou o X sucessor de Dom Bosco.
Uma questão que nunca muda para a Família Salesiana, é a atenção preferencial em relação às crianças e os jovens mais necessitados. O reitor-mor mencionou, a este respeito, o serviço, humilde e silencioso, mas fundamental, dos salesianos que permaneceram com órfãos do Ebola, em Serra Leoa.
Madre Reungoat, quando perguntada sobre o que fazer com os jovens e moças dos países ocidentais, que não foram afetados por guerras, epidemias ou situações extremas, lembrou de quão numerosos podem ser as formas de pobreza dos jovens: culturais, emocionais, religiosas ... A religiosa reiterou, então, que hoje, como no tempo de Dom Bosco, a solução está na educação e no acompanhamento dos jovens na descoberta do significado de suas vidas.
"Dom Bosco tem um apelo universal porque deu até o último suspiro para os jovens", resumiu o sucessor X de Dom Bosco.