Dom Nosiglia salientou, além disso, a qualidade da organização e da acolhida, “perfeita pela bondade amorável e simpática dos voluntários”. O percurso de aproximação à Síndone, graças aos painéis dos santos sociais e a filmagem de ‘pré-leitura’, revelou-se um útil instrumento para chegar preparados à veneração do Santo Linho. “E todos os peregrinos tiveram a possibilidade de quedar-se em silêncio e oração, por um tempo conveniente, perante o Santo Sudário”, acrescentou o prelado.
“Muito amplo e variado o perfil dos peregrinos", prosseguiu, "famílias com crianças, pré-adolescentes e adolescentes, jovens, gente sem residência fixa e pobres, ortodoxos e evangélicos, muçulmanos e expoentes de outras religiões, pessoas provenientes de países europeus, das Américas, África, Oriente Médio, Ásia”. Sem mencionar personalidades do mundo eclesial e leigo. Ao todo, nos 67 dias de ostensão, calculou-se que os peregrinos ultrapassaram os dois milhões.
Elemento específico digno de nota foi a visita do Papa, o qual, disse dom Nosiglia, “confiou-me um agradecimento e a bênção, aos voluntários do Sudário e a quantos se devotaram pelo bom êxito da Ostensão”. Além disso, graças às ofertas dos peregrinos e dos fiéis de Turim, foi coletado mais de um milhão de euros, que o Santo Padre destinará a uma obra de caridade em favor dos últimos, na cidade. “Definir-se-á nestes dias com a Caritas, com a Secretaria ‘Migrantes’ e com a Pastoral da Saúde, qual obra se poderá realizar”, comunicou o arcebispo.
O Papa escreveu também um bilhete de saudação e de bênção aos jovens que O saudaram pelo caminho rumo ao aeroporto de Caselle. Lê-se no texto: “Caríssimos jovens, parti de Turim depois da minha visita levando no coração a vossa jubilosa saudação: abençoei-vos; e vos convido a serdes sempre amigos de Jesus e entre vós outros, doando a todos o seu Evangelho de amor e de paz”.