Na véspera da festa, 25 de abril, o ponto de encontro foi a Casa Inspetorial de Cochabamba, onde todos se uniram para um momento de oração das vésperas e de convivência. Apresentações de dança e música também fizeram parte da reunião. Madre Yvonne também participou da noite e cumprimentou a todos dizendo: “Eu represento todas as FMA esparsas no mundo, minha presença aqui combina de uma maneira especial tantas culturas e tantas nacionalidades diferentes, que estão unidas por uma grande paixão pelos jovens e especialmente os mais pobres. Juntos rendemos graças pelo bem que se faz em todo o mundo e pelo carisma que continua a crescer e estar vivo”.
No dia 26 pela manhã foi realizada a Solene Eucaristia de agradecimento na Catedral de São Sebastião de Cochabamba, presidida pelo Núncio Apostólico, dom Gianbattista Diquattro, e concelebrada por vários salesianos e sacerdotes.
A Eucaristia, momento central para manifestar Gratidão, foi caracterizada por alguns momentos: no início uma pastorinha ofereceu a flor da Khantuta como convite a abraçar o futuro com esperança e com o coração do Bom Pastor. No momento do ofertório, juntamente com o pão e o vinho, foram levados ao altar um grande coração e a chave, símbolos do carisma salesiano, e a lâmpada pelos 50 anos de fidelidade da madre Yvonne. A missa foi animada pelo canto de 500 meninas e meninos, vindos das realidades das diversas comunidades e inspetorias.
No final da tarde houve a festa com os jovens e os grupos da Família Salesiana que expressaram a gratidão através de uma expressão artística inspirada na lenda “A Flor da Khantuta”.
No encerramento da festa, madre Yvonne se dirigiu aos presentes manifestando a alegria de se encontrarem juntos, como Família Salesiana e eclesial, e agradeceu a Deus pelo dom que foi e contínua sendo o carisma salesiano na Bolívia no mundo todo: “Estou muito contente por celebrar neste ano a Festa da Gratidão Mundial aqui em Cochabamba, na Bolívia, uma terra generosa e rica de fé e de vida cristã; uma terra capaz de multiplicar sem medida suas riquezas de acolhimento, abertura, simpatia, de jovens, desejo de crescer, alegrar-se, louvar”.
Madre Yvonne referiu-se em seguida à lenda da Khantuta e acrescentou, dirigindo-se de modo especial aos jovens: “Todos devemos estar seguros de que o Senhor nos semeou em um lugar da terra e em um tempo da história humana para entregar-nos uma tarefa. Se Ele semeou vocês, Bolivianos, nesta terra, neste tempo difícil, mas fascinante, é para que vocês possam florir nela e dar frutos (vejam que faço um passo adiante!)... A flor é linda para se olhar, mas se não der fruto durará pouco e deixará somente nostalgia e saudade, se se transforma em fruto, alimenta e fortalece, constrói o futuro verdadeiramente com sua semente pode tornar-se nova árvore! Dirijo-me, especialmente, a vocês jovens: são vocês particularmente a flor que deve tornar-se fruto. Certamente vocês estão pensando em seu futuro, mas vocês se perguntaram qual é o sonho de Deus para cada um de vocês? Onde Ele quer vocês? Responder a estas perguntas é a chave para uma vida feliz!”
Por fim concluiu dirigindo-se à Virgem de Copacabana dizendo: “Com Ela retomamos o caminho, seguras/os de que, juntos, chegaremos à meta, que não somente estaremos contentes de florescer onde Deus nos semeou, mas saberemos também produzir frutos e chegar a quem está distante e nem sequer pensa colocar-se à procura, que está desencorajado e pensa que não há qualquer esperança, qualquer possibilidade de mudança, quem desconfia, porque muitas vezes ficou desiludido. Juntos seremos missionários e profetas de esperança e de alegria!”.
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