Os tremores causaram também deslizamentos nos cimos do Himalaia, que investiram numerosas expedições de alpinismo. Kathmandu, a Capital, é a cidade mais atingida, mas os danos se referem a 30 dos 70 distritos em que se subdivide o país. Para além das vítimas e dos feridos, que aumentam de hora em hora, o sismo deixa sem casa, famílias inteiras, que devem enfrentar um clima muito severo, com chuvas iminentes, em um país densamente povoado: são 27 milhões de habitantes, sendo a metade composta de crianças e muito pobre.
As operações de salvamento e socorro estão em curso e prosseguem sem parar, com a contribuição humanitária também de expedições procedentes de vários países.
As FMA, da Inspetoria salesiana de Calcutá, conseguiram pôr-se em contato com as religiosas no Nepal, as quais garantiram que as irmãs e os salesianos estão bem, embora ressentindo-se do choque emocional e do medo. Somente algum muro ruiu, mas não houve danos irreparáveis. Como todo o povo, não podem, por ordem do Governo, voltar para casa: abrigam-se em tendas ao relento. Entrementes buscam levar auxílio e conforto à tão atribulada população.
Os salesianos estão presentes no Nepal desde os anos 1990, ligados à Inspetoria da Índia-Calcutá, e animam duas obras em Kathmandu (“Thecho” e “Siddhipur”), nos subúrbios de Lubhu, e mais duas em outras áreas do país. As Filhas de Maria Auxiliadora iniciaram sua casa em Kathmandu em 2007.
A ONG “Jugend Eine Welt – Áustria” também se movimenta, aplicando um primeiro fundo de emergência de 10.000 euros para ajudar os salesianos no País.
No YouTube está disponível um vídeo que apresenta a obra salesiana de Lubhu.