Padre Fernández Artime chegou a Porto Príncipe por volta das 8h50 da manhã. Recebeu-o no aeroporto o superior da Visitadoria, o seu vigário e o delegado de Comunicação Social. Conduzido à Casa Inspetorial, foi recebido pelo conselho inspetorial, pelos membros da Fundação Rinaldi e por várias religiosas Filhas de Maria Auxiliadora (FMA), presentes ali especialmente para receber o X sucessor de Dom Bosco. Para os haitianos o reitor-mor é “Don Bosco Lakay Nou” (Dom Bosco entre nós).
Sucessivamente, o superior dos Salesianos no Haiti, padre Sylvain Ducange, dirigiu uma palavra de boas vindas ao reitor-mor e dois membros da Família Salesiana exibiram-se com alguns passos de dança tradicional, servindo-lhe uma xícara do café típico do Haiti.
À tarde, padre Artime visitou o pós-noviciado (casa onde os irmãos salesianos cursam os estudos de Filosofia), cuja construção se completou há apenas quatro meses, graças à contribuição da Procuradoria Missionária Salesiana, de Madri; dos Salesianos da Espanha; e de numerosos benfeitores. Como gesto de acolhida, à sua chegada uma penca de bananas foi-lhe oferecida. «Ti Malice»
Um pós-noviço explicou a seguir o sentido dessa acolhida ao reitor-mor, dizendo que no Haiti os camponeses acolhem seus hóspedes com quanto têm de mais precioso em sua pequena dispensa. E enquanto os jovens formandos entoavam um canto de boas vindas, o reitor-mor tomou do violão para acompanhar o seu canto, no tradicional ritmo haitiano e creolo.
Em seguida, rezadas as Vésperas do dia, o reitor-mor deu a salesiana ‘boa noite’ na qual elogiou o trabalho dos salesianos no país, convidando-os a fazer do Haiti uma terra de esperança.
Sublinhe-se que, há cinco anos do terrível terremoto, os salesianos de Haiti deram passos gigantes na área da reconstrução. Mas há ainda muito por fazer. A finalidade da visita de animação do reitor-mor é dar impulso e sustentar a vitalidade dos salesianos no Haiti.
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