Entre os vários posts, no dia 10 de fevereiro o reitor-mor escreveu, em espanhol:
“Meus amigos e amigas. (...) Estamos em Short, no sul do Chade. Vivemos um dia muito longo. De pé às 3h da madrugada. Às 4h, já estávamos na estrada, ainda dentro da noite. A alba veio pelas 5h30. À nossa frente, 860 km de estrada: caminho, buracos, perigo para os pneus, um cabrito que acabou contra a nossa Picape e lhe destruiu o parachoque. Um típico dia missionário.
Muitas as realidades de milhares de pessoas que cotidianamente sobrevivem vendendo alguma coisa do campo: lenha, tubérculos...
Na chegada à obra salesiana, esperavam-nos centenas de pessoas da nossa comunidade cristã. Festa, canto, dança, a alegria própria da África quando acolhe hóspedes. Mais uma vez, uma lição dos pobres. A vida é alegria e encontros, mesmo na pobreza”.
Nesta sexta-feira, 13 de fevereiro, padre Artime escreveu:
"Nem o calor, nem os 1700 km que percorremos em três dias (cerca de 24 horas de viagem por estradas “mais ou menos” transitáveis) foram capazes de roubar a beleza de todos, tooooooooooodos os encontros. Ontem, em Doba, foi impossível nos comunicar por falta de tecnologia. Nesta noite nos encontramos na Capital do Chade. Amanhã, continuaremos a viagem para Iaundê, em Camarões.
Não acho palavras com que expressar quanto significam estas experiências... Rezamos com as comunidades, ouvimos suas palavras, partilhamos com os nossos irmãos salesianos que, dia após dia, entregam sua vida nesta terra de pro-missão. Somos 12 os salesianos no Chade, felizes: nós o podemos testemunhar e confirmar.
Amigas e amigos: eu os convido, simplesmente, na medida em que lho permitam o tempo e o desejo, a continuar a acompanhar esta nossa caminhada, viagem, peregrinação. Rezemos uns pelos outros e também por este bom povo que vive intensamente aferrado à vida, mesmo quando lhe faltam tantas coisas...
Uma cordial e afetuosa saudação.
padre Fernández Artime
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