“Minha visita quer também expressar o amor e a preocupação da Igreja por todos os cingaleses", disse o Papa no Aeroporto de Colombo, recordando, pouco depois, que para muitos "o Sri Lanka conheceu os horrores do desencontro civil e agora busca consolidar a paz, curando as feridas daqueles tristes anos’”.
Exatamente a promoção da reconciliação é um dos principais motivos que levaram o Papa a ir ao Sri Lanka, país que também acaba de eleger seu novo presidente e se dispõe finalmente a sair das consequências da guerra civil (1983-2009), guerra que tirou cem mil vidas.
Entre as demais razões, está seguramente a solicitude pelo pequeno rebanho católico nessa periferia da Igreja (7,4% da população). “Como Pastor Universal da Igreja Católica – esclareceu Francisco – aqui estou para encontrar-me e encorajar os católicos desta Ilha e rezar com eles”. Neste sentido um ponto central será a canonização do bem-aventurado Joseph Vaz, programada para esta quarta-feira, dia 14.
Enfim, esta Viagem Apostólica assume também o sentido de consideração e atenção que o Papa quer dedicar à Igreja na Ásia, seguindo os passos dos seus predecessores, Paulo VI e João Paulo II, que também visitaram as Filipinas e o Sri Lanka. O continente asiático já foi por ele definido “a grande fronteira” do Cristianismo. E nos encontros destes dias não há dúvidas de que o Pontífice buscará transmitir a Alegria do Evangelho àquelas terras.
Na assim chamada “Pérola do Oceano Índico” os Salesianos estão presentes desde 1956, quando foi aberto o primeiro centro em Negombo. Atualmente há na Ilha 81 Salesianos, dos quais 71 autóctones, distribuídos em 19 presenças. Inicialmente sob os cuidados dos Salesianos de Chennai, Índia, a atual presença salesiana se tornou Visitadoria em 2004 e tem por patrono o glorioso São José.
Presentes, pois, em nove dioceses do país, os Salesianos estão empenhados na educação técnica dos jovens, assim como nas Paróquias, na formação e nas obras, quer sociais, quer para os jovens em estado de vulnerabilidade.