“É uma pena que nos lembremos dos direitos fundamentais somente uma vez por ano, quando há outros 364 dias para continuar a exigir que eles sejam respeitados”, diz Ana Muñoz, porta-voz da Procuradoria Missionária Salesiana, de Madri, Espanha. Esse foi um ano especialmente difícil para a área dos Direitos Humanos. As guerras na Síria, República Centro-Africana ou Sudão do Sul deixaram milhões de pessoas sem proteção; e a epidemia do Ebola manifestou toda a falta de empenho pelos pobres.
Os salesianos trabalham em 133 países do mundo, lutando pela defesa e proteção dos mais vulneráveis. Crianças e jovens periclitantes são uma das suas prioridades: “Dar-lhes educação e formação de qualidade é o nosso modo de ajudá-los a sair da pobreza”, explica Muñoz. Seja como for os salesianos trabalham também para fortalecer o papel das mulheres na sociedade, para melhorar o acesso aos cuidados sanitários e nas situações de emergência, “como na Síria, República Centro-Africana e nos países atingidos pelo Ebola, ou seja, Serra Leoa, Guiné Conacri, Libéria”, prossegue Muñoz.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos é uma garantia para todas as pessoas pelo simples fato de existir. Entretanto pode-se ver cada dia como esses direitos são violados por governos que não propiciam a proteção necessária e que não apostam fortemente neles. Por isso, a Procuradoria Missionária Salesiana de Madri, por ocasião do Dia dos Direitos Humanos, pede aos governos e à comunidade internacional um verdadeiro empenho pelos Direitos Fundamentais e uma proteção maior pelos mais vulneráveis.