Participaram do Congresso vários representantes da Família Salesiana no Brasil, entre os quais: Pe. Narciso Ferreira, da Insp. Nossa Senhora Auxiliadora de São Paulo, Pe. Tarcísio Luiz Martins, da Inspetoria São Pio X de Porto Alegre, Pe. Geraldo Altair Silva, da Inspetoria São João Bosco de Belo Horizonte, Pe. Antenor de Andrade, da Inspetoria São Luiz Gonzaga de Recife e Pe. Pedro Borges Pereira, da Inspetoria Santo Afonso, da UCDB de Campo Grande. Das 53 FMA presentes ao encontro, estavam as brasileiras: Ir. Carmelita Agrizzi, de BRJ, Ir. Ivone Goulart Lopes, de BCB, Ir. Dorcelina de Fátima Rampi, de BSP, e Ir. Jane Maria da Silva, de BBH.
A cerimônia de encerramento iniciou com a saudação do padre Pascual Chávez Villanueva, reitor-mor emérito. Em seguida, com a presença do cardeal Raffaele Farina, SDB, bibliotecário emérito da Biblioteca Vaticana, foi apresentado o tema “Problemas abertos e perspectivas do Congresso”, pelo professor Giorgio Chiosso, que afirmou: “Descobrir o que foi o Sistema Preventivo à luz das poucas páginas de Dom Bosco significa voltar a descobrir a identidade mesma do carisma do qual tudo se originou; significa tomar consciência de que o Sistema Preventivo é um projeto que desafia as pessoas dos educadores e não simplesmente uma práxis de se atuar”.
Padre Fernández Artime fez em seguida uma análise sistemática do carisma de Dom Bosco a partir do Concílio Vaticano II. Na circunstância fez saber que suas palavras seriam para toda a Família Salesiana, sobretudo, na segunda parte da sua fala, visando as perspectivas do futuro. Portanto, concentrou a sua análise em como a Congregação se colocou no Concílio, com uma atenção específica ao aspecto das vocações e do renovamento da Vida Consagrada; quanto ao carisma salesiano, falou de sua renovação e de tudo quanto trouxe, e continua a trazer, o Capítulo Geral Especial da Congregação, acrescentando: “Precisaria estudá-lo mais profundamente”.
Padre Fernández Artime citou também vários dos seus predecessores, como padre Viganó e o seu “chamado a dirigir a Congregação num momento muito delicado, como o do pós-Concílio”. Recordou o processo das Constituições Salesianas, onde “pode-se dizer que o processo de reformulação do Carisma (.…) culmina no Capítulo Geral 22, com a aprovação, antes Capitular e depois pela Santa Sé, em 25 de novembro de 1984, das atuais Constituições”.
Quanto ao futuro do Carisma, reforçou que “o nosso DNA continua a ser o de seguir Dom Bosco”. Par tanto serviu-se das palavras do padre Albera: “Há muitos, também entre nós, que falam de Dom Bosco, somente por aquilo que dele ouvem dizer. De aí a necessidade verdadeira e urgente que com grande amor se lhe leia a vida; com vivo interesse se lhe sigam os ensinamentos; e com afeto filial se lhe imitem os exemplos”.
Padre Artime sublinhou em seguida a dimensão missionária da Família Salesiana como “Garantia da Fidelidade e da Autenticidade do carisma de Dom Bosco”; e recordou o Projeto África, iniciado pelo padre Viganó, em 1980, e o Projeto Europa, iniciado pelo padre Chávez, em 2008.
O reitor-mor encerrou o Congresso repisando com ênfase uma sua “intensa convicção” relativa a qual seja o empenho que compete à Família Salesiana hoje: “A nossa fidelidade a Dom Bosco, como Família Salesiana neste século XXI e nos anos sucessivos ao seu Bicentenário, pede-nos um serviço à Igreja, ao povo de Deus, aos jovens, especialmente mais pobres, e às famílias; um serviço que se distinga e caracterize pela simplicidade, familiaridade, humildade, no ser e viver para os outros, dar e dar-se aos jovens pela realidade das nossas presenças: porque temos aceito que esta é a nossa maneira de viver".
O áudio da sessão conclusiva do congresso está disponível no site sdb.org.
