O Congresso abriu-se com as palavras de boas vindas do padre Francesco Cereda, vigário do reitor-mor dos salesianos, e da irmã Grazia Loparco, historiadora das Filhas de Maria Auxiliadora (FMA). “Dom Bosco buscou dar respostas cada vez mais pertinentes às novas necessidades dos tempos; (…) Procuraremos descobrir neste Congresso qual o tipo de desenvolvimento se teve acerca do carisma de Dom Bosco; desta feita, o nosso Congresso abre-se para o futuro”, disse padre Cereda, sublinhando igualmente como todo o Congresso foi organizado em plena comunhão entre Salesianos (SDB) e Filhas de Maria Auxiliadora (FMA).
Sucessivamente, padre Fábio Attard, conselheiro geral para a Pastoral Juvenil Salesiana, e a irmã Anna Rita Cristain, FMA, mostraram os dados atuais da presença dos SDB e das FMA no mundo; padre José Pastor Ramírez, delegado mundial para os Ex-Alunos, apresentou, em pré-estreia, um vídeo sobre a realidade da Família Salesiana.
Posteriormente foi lançado o livro “Fontes Salesianas” pelos co-autores, membros do Instituto Histórico Salesiano: padre Francesco Motto, padre José Manuel Prellezo e padre Aldo Giraudo, responsáveis respectivamente por uma das três partes do livro - história, pedagogia, espiritualidade.
Padre Motto lançou também “A edição crítica do Epistolário de Dom Bosco”, trabalho que já realiza há 25 anos, e que agora está próximo de ser concluido. A obra terá cerca de 4600 cartas de Dom Bosco, das quais 1800 praticamente inéditas.
Recitadas às vésperas do dia, o reitor-mor, padre Ángel Fernández Artime, deu a boa-noite: encareceu vivamente que todos, uma vez de volta à própria casa em suas inspetorias, utilizem todos os instrumentos possíveis para partilhar o que é vivido neste congresso; e fez também votos para que neste Ano Bicentenário, também por meio do congresso, “a identidade carismática, eclesial e de discipulado à sequela do Senhor Jesus tornem-se mais claras”, e concluiu: “para tornar mais forte e segura uma nova fase da vida salesiana”.
No dia 20 de novembro, pela manhã, padre Fernández Artime presidiu a eucaristia para os participantes do congresso. Partindo das leituras da Liturgia do dia, convidou historiadores e cultores da historiografia a abrir “os sigilos do mistério humano, do tecido entre céu e terra que se realiza no cotidiano de cada um” para poderem assim ler os livros em rolo da história salesiana.
Os trabalhos prosseguiram com três relações, relativas ao aspecto histórico do desenvolvimento do carisma nos anos analisados: “A extensão das presenças e das obras salesianas SDB e FMA”; “As mudanças políticas, sociais, culturais, econômicas, religiosas que incidiram na situação dos jovens”; e “A resposta salesiana aos processos mundiais sociais, culturais, econômicos e religiosos desde o fim do oitocentos à metade do Século XX”.
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