No último dia 4 de setembro, monsenhor Sturla, SDB, participou de um encontro com jornalistas, organizado pela Conferência Episcopal do Uruguai, na qual revelou a decisão de iniciar o processo. Padre Alonso ou "Pai Cacho" foi um sacerdote salesiano que, nos últimos anos de sua vida, ingressou no clero diocesano de Montevidéu para assumir, com o apoio do então arcebispo, dom Carlos Partelli, uma opção radical pelos pobres.
"Esta opção o levou a viver durante anos em cabanas de lata, em Aparicio Saravia e Timbúes enquanto, por meio de apoio mútuo, era realizada a construção um bairro de casinhas 'brancas' que iam substituir muitas das cabanas semelhantes às que, por opção, ocupava pai Cacho", escreveu monsenhor Heriberto Bodeant, bispo de Melo em seu blog, em 2012, por ocasião da apresentação do livro "Cacho de Dios", escrito por Julio Romero, um dos residentes do bairro. Quando padre Alonso morreu, seu caixão foi levado pelos pobres do bairro.
Mais informações podem ser encontradas no site do jornal uruguaio El Observador.
